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Mulheres poderão concorrer a vagas para formação de fuzileiro naval

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Pela primeira vez, as mulheres terão a possibilidade de ingressarem no Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais (C-FSD-FN). Ao todo são 1.080 vagas para 2024, sendo 96 para o sexo feminino, todas para unidades da Marinha no Rio de Janeiro. De acordo com a Marinha, o ingresso das mulheres como soldado fuzileiro naval reforça o pioneirismo da instituição e completa o processo de inclusão feminina em todos os quadros, escolas e centros de instrução da Marinha.

A primeira etapa do processo seletivo consiste em provas de português e matemática. Os aprovados na etapa inicial passarão por verificação de dados pessoais e de documentos, avaliação psicológica, inspeção de saúde e teste de aptidão física de ingresso.

Requisitos

Segundo o edital, para a admissão no concurso, as candidatas precisam ter de 18 a 22 anos de idade no dia 30 do mês de junho de 2024, além de ensino médio completo, altura mínima de 1,54m e máxima de 2m, não ser casada e não ter constituído união estável, bem como não ter filhos ou dependentes, assim permanecendo durante todo o período em que estiver sujeito aos regulamentos do órgão de formação, entre outros. Confira mais detalhes no edital de convocação.

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Inscrições  

As inscrições para o concurso público de admissão para as turmas de 2024 do Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais já estão abertas. O valor da inscrição é R$ 40,00 e pode ser feita por meio do site da Marinha do Brasil até 2 de março de 2023. Haverá isenção da taxa de inscrição para os candidatos que pertençam à família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do governo federal, cuja renda familiar mensal seja inferior ou igual a meio salário-mínimo.

Curso de formação

O curso de formação será realizado no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA), em Campo Grande, no Rio de Janeiro (RJ), com duração de 17 semanas, em regime de internato e dedicação exclusiva até a formatura.

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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