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Mundo do Circo tem programação especial em homenagem às mulheres

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O Mundo do Circo SP tem programação especial em homenagem às mulheres durante o mês de março. O espaço cultural dedicado às artes circenses fica no Parque da Juventude, zona norte da capital paulista. De terça a domingo, das 11h às 18h, o espaço recebe intervenções artísticas com palhaços, acrobatas, malabaristas e outros artistas. 

Neste sábado (4), às 17h, o Império Circus apresenta o evento Aqui até a Tristeza Pula de Alegria, com atividades como bambolê, equilibrismo, palhaços, arqueiro, contorcionismo, lira e malabarismo com formas geométricas.

No domingo (5), a programação terá intervenções circenses pelo grupo Palhaços Sem Fronteiras, das 12h às 18h, com malabares e palhaços músicos.

No dia 12, haverá apresentação do Coletivo Mariás, grupo que pesquisa diversas linguagens pelo ângulo do feminino. O espetáculo Cálice, que será encenado pelo grupo, passa pelo circo, pela dança e pela música.

No dia 11, será realizado um encontro de artistas para estudo da técnica acrobática de mão a mão. 

O público pode ainda visitar a exposição com brinquedos populares, bonecos talhados, maquetes e peças interativas. É possível brincar com os trabalhos e colocar os bonecos acrobatas para se movimentar no espaço.

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O Mundo do Circo SP é um programa do governo paulista, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa com gestão e produção da Amigos da Arte.

Toda a programação é gratuita. A lista completa com os horários das atrações pode ser vista na página do Mundo Circo.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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