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Museu da Bolsa de Valores é inaugurado em São Paulo

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Foi inaugurado nesta semana o Museu da Bolsa do Brasil (MUB3), no prédio da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), no centro histórico da capital paulista.

A partir da própria arquitetura neoclássica do edifício, construído na década de 1940, o museu propõe uma reflexão sobre a história do mercado de títulos que, no Brasil, remete ao século 19. No acervo, diversos itens usados nos pregões desde 1930, como telefones e painéis eletrônicos, mostrando a evolução tecnológica da atividade.

Museu da Bolsa do Brasil - MUB3, que mostra a história do mercado de capitais, é inaugurado no predio da B3 em São Paulo. Museu da Bolsa do Brasil - MUB3, que mostra a história do mercado de capitais, é inaugurado no predio da B3 em São Paulo.

Museu da Bolsa do Brasil – MUB3, que mostra a história do mercado de capitais, é inaugurado no predio da B3 em São Paulo. – Rovena Rosa/Agência Brasil

O museu também traz vídeos e materiais que apresentam a evolução da bolsa, que já foi Bolsa de Mercadorias e Futuros, na década de 1990, e Bovespa, nos anos 2000. Além de trazer relatos de pessoas importantes para a instituição, são apresentados os mecanismos de funcionamento dos pregões e das ofertas de ações.

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O projeto foi viabilizado a partir da Lei Federal de Incentivo à Cultura e com patrocínio da B3.

O museu pode ser visitado gratuitamente de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h. O MUB3 também abre nos segundos e quartos sábados do mês, no mesmo horário. O prédio fica na Rua 15 de Novembro, 275.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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