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Museu do Amanhã retoma entrada franca às terça-feiras

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A partir de amanhã (15), o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, retoma as entradas gratuitas às terças-feiras. Os ingressos deverão ser retirados pela plataforma Eventim onde é necessário fazer o agendamento do dia e do horário da visita.  

“Caso a gente receba algum visitante que não tenha feito isso previamente, nossa equipe de atendimento vai ajudar a fazer o agendamento pelo celular. A gente tem um ponto de apoio aqui para que isso aconteça”, informou a diretora executiva do museu, Maria Garibaldi.

Na hora de entrar, o visitante deverá apresentar o voucher, impresso ou pelo celular. “A gente entende que havia um grande apelo do público para retomar a entrada franca e, a partir de amanhã, dia 15 de março, o Museu do Amanhã retoma a entrada franca às terças-feiras”, disse a diretora executiva.

Programação 2022

Para este ano, a programação do Museu do Amanhã contará com projetos que tratam de ciência, educação, meio ambiente, saúde e democracia. O tema de 2022 é Sobre vivências: a Vida que queremos.

Exposição Fruturos - Tempos Amazônicos no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro Exposição Fruturos - Tempos Amazônicos no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro

Exposição Fruturos – Tempos Amazônicos no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro – Tomaz Silva/Agência Brasil

A programação quer integrar diferentes fontes de conhecimento, como a das exposições Fruturos – Tempos Amazônicos, que foi inaugurada no dia 17 de dezembro do ano passado e seguirá até junho, e a do fotógrafo Sebastião Salgado, que estreia no dia 19 de julho. As duas estão alinhadas com o macrotema da regeneração.

A exposição Amazônia de Sebastião Salgado, que já passou por Paris, Roma, Londres e agora está em São Paulo, revela o resultado de sete anos de experiências e expedições fotográficas pela Amazônia brasileira e mostra também os povos de 12 comunidades indígenas da região.

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A partir de abril, entra na programação o Amanhãs do Brasil, para tratar de democracia e liberdades com discussões importantes para o futuro do país passando pela educação, a justiça climática, a informação de qualidade e a cultura. Em cinco encontros presenciais e abertos ao público, especialistas vão debater assuntos de destaque no contexto da democracia. Entre os convidados confirmados estão a líder indígena Txai Suruí, a cientista Nina da Hora, o jornalista Marcos Luca Valentim, a biomédica Helena Nader e o advogado Cláudio Lins de Vasconcelos.

Haverá ainda um debate sobre a saúde do coração que ocorrerá paralelamente ao Congresso Mundial de Cardiologia, marcado para os dias 13 a 15 de outubro, no Rio de Janeiro, em conjunto com o 77º Congresso Brasileiro de Cardiologia.

Com apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a exposição Coração e Longevidade trará questões ligadas à saúde cardiovascular e à conexão entre a maior expectativa de vida e um olhar multidisciplinar para o órgão. A mostra vai ocupar todos os espaços do Museu de forma inédita.

O coração será visto como guardião das emoções e o público vai poder saber qual é a sua representação ao longo da história da arte; a anatomia do coração; saúde e sociedade; inovação no tratamento da saúde do coração e a conexão da longevidade com a maior qualidade de vida.

“Eles [os temas] também falam muito como nós podemos cuidar do nosso corpo, como também estarmos atentos aos fatores ambientais que cercam os lugares onde moramos e a influência na nossa longevidade, saúde do coração, os níveis de poluição e questões ligadas à alimentação”, afirmou o diretor de Conhecimento e Criação e curador do Museu, Leonardo Menezes.

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Em junho, na Semana do Meio Ambiente, entre os dias 5 a 11, haverá uma rodada de painéis, palestras, rodas de conversa e sessão de documentários sobre temas ligados à preservação do planeta, mudanças climáticas, preservação dos oceanos, Baía de Guanabara, metrópoles sustentáveis, regeneração florestal e ativos sustentáveis.

Em dezembro será a vez da Ocupação Antropoceno. O projeto reunirá cientistas, artistas, ambientalistas, gestores, agentes, governos, instituições e sociedade, para pensar, vivenciar, colaborar e atuar juntos a favor do presente e futuro do planeta. A intenção é apresentar reflexões e ações sobre o impacto do ser humano na Terra e a urgência de se chegar a um equilíbrio para o planeta.

Projetos

Ainda em 2022, o museu dará continuidade a projetos como o Inspira Ciência, um programa de formação de professores da educação básica, que trata de temas fundamentais em astronomia, geologia, biologia e ecologia. De acordo com o diretor, o Inspira Ciência ajuda os educadores que buscam oportunidades de atualização e também responde às demandas provocadas pela Base Nacional Curricular.

Outro projeto com continuidade neste ano é o Mulheres na Ciência, destinado às pesquisadoras brasileiras das áreas de ciência, tecnologia, engenharias e matemática. O objetivo é fortalecer a liderança feminina na inovação de base científica e tecnológica.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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