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Museu Light de Energia leva acervo para outros museus de São Paulo

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Em comemoração aos dez anos de aniversário do Museu Light de Energia, o Programa Educativo Cultural Light vai levar parte da programação e atividades do espaço para outras áreas culturais da cidade, como o Museu Histórico Nacional e as Bibliotecas Parque.

Os alunos de escolas municipais do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Belford Roxo terão transporte gratuito para visitar esses lugares. A responsável pelo programa Estela Alves conta que alunos e professores terão a oportunidade de conhecer e desvendar os mistérios sobre a energia elétrica de forma lúdica e divertida.

“Especialmente em regiões de vulnerabilidade social, é fundamental estimular novas experiências e saberes culturais. A Light possui um programa consolidado e investe nessa ampliação e na inspiração de parceria com outros espaços muito relevantes das cidades onde atuamos”, disse Estela.

A responsável explica ainda que a ideia do museu itinerante é “provocar reflexões, desmistificar o funcionamento do sistema elétrico, conscientizar sobre a importância de não desperdiçar e cuidar do meio ambiente, falar de fontes alternativas e mudanças nos hábitos de consumo, além de ampliar o acesso à cultura e educação”.

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ODS

O passeio tem cerca de duas horas de duração, sendo uma hora dedicada à apresentação do espetáculo teatral Quanta Energia. Na ação do Museu Light com o Museu Histórico Nacional, por exemplo, a narrativa da visita vai ter como foco a parte histórica do desenvolvimento dos serviços públicos, com contribuição dos acervos das duas instituições.

A ação está em linha com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que considera os objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), especialmente os ODS 11 (cidades e comunidades sustentáveis) e ODS 17 (parcerias e meios de implementação).

O ODS 11 prevê o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes, até 2030, em particular para mulheres, crianças e adolescentes, pessoas idosas e pessoas com deficiência, além dos demais grupos em situação de vulnerabilidade.

Já o ODS 17 incentiva e promove parcerias eficazes nos âmbitos público, público-privado, privado e da sociedade civil, a partir da experiência das estratégias de mobilização de recursos dessas parcerias.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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