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Nacional leva ao ar programação especial no mês da Consciência Negra
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Os ouvintes da Rádio Nacional podem conferir, em novembro, uma programação exclusiva para celebrar o mês da Consciência Negra. Seleções musicais, entrevistas e tributos a artistas negros marcam as atrações elaboradas pela emissora pública para destacar a efeméride.
Músicos negros que comemoraram ou ainda vão comemorar seus 80 anos têm homenagens garantidas com especiais de uma hora de duração nos domingos de novembro, ao meio-dia. No dia 13, a Nacional leva ao ar o Especial Paulinho da Viola, que completa 80 anos em 12 de novembro. Curiosidades da trajetória do artista não vão faltar, como por exemplo o fato do seu pai ter sido violonista e integrante da primeira formação do grupo Época de Ouro, ou sua convivência, desde pequeno, com grandes nomes do choro, como Pixinguinha e Jacob do Bandolim. Minhas Madrugadas, 14 Anos e Choro Inesquecível compõem a seleção musical.
O Especial Gilberto Gil ganha janela na programação da rádio no domingo seguinte, 20 de novembro, data que marca o Dia da Consciência Negra. Fatos relevantes na história do cantor e compositor, que fez 80 anos em 26 de junho, são destaque da produção radiofônica: prêmios Grammy Awards, Grammy Latino, sua relação com a Bahia e com o Rio de Janeiro, seus mestres como Dorival Caymmi e parceiros de vida como Caetano Veloso. Clássicos como Aquele Abraço, Parabolicamará e Domingo no Parque marcam a trajetória do artista.
No dia 27 é a vez do Especial Tim Maia embalar as ondas da Nacional, no ritmo da bossa nova ao soul americano. Se estivesse vivo, Tim Maia teria celebrado seus 80 anos em 28 de setembro. Com uma vida conturbada por migrações, viagens, casamentos, separações, drogas, prisões, e um mergulho profundo no misticismo, o icônico artista nasceu em uma família de 18 filhos. Sucessos como Gostava Tanto de Você, Imunização Racional (Que Beleza) e Vale Tudo representam bem os diversos períodos da obra do “síndico” e estão garantidos durante a atração inédita.
Ainda para celebrar a efeméride, a Rádio Nacional leva ao ar três edições do programa Memória Musical Especial com artistas negros, às 8h. No próximo domingo, o destaque da produção é Zé Kéti; no dia 20, Nilze Carvalho; no dia 27, Ulisses X.
E no dia 18 de novembro, sexta-feira, às 13h30, a emissora exibe meia hora de programação especial com canções de artistas negros. Nomes como Negra Li, Claudio Zoli, Chico César, Funk Como Le Gusta, Elza Soares, Tim Maia, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Paulinho da Viola, Alcione, Martinho da Vila e Mart’nália estão na seleção musical.
O Dia da Consciência Negra, celebrado no Brasil em 20 de novembro, é de reflexão sobre a importância da cultura e da história do negro no país. Nesta data, no ano de 1695, morreu Zumbi dos Palmares, um símbolo da resistência à escravidão.
#VemOuvir
Entretenimento, esporte, bate-papo e notícia são alguns dos conteúdos que estão no ar pela da Rádio Nacional. As faixas musicais da programação trazem gêneros nacionais e prestigiam astros que fazem sucesso na nova MPB e no pop contemporâneo do país, além dos clássicos da música brasileira.
Personalidades da nova geração que mobilizam o público nas plataformas digitais de streaming ganham espaço nas atrações e na seleção de músicas da rádio. A estratégia de fortalecer a presença digital da emissora é outra iniciativa para incrementar o relacionamento com seus públicos e alcançar novos ouvintes. Para isso, a Nacional está no Instagram e intensifica as transmissões no YouTube.
A rádio também marca presença no Spotify com o perfil Rádio Nacional. Os fãs podem ouvir novas playlists com os conteúdos dos programas da emissora. A participação do público é assegurada através das redes sociais e pelo WhatsApp. Os locutores buscam essa integração durante a programação da Nacional.
Transmissões em rede na banda estendida
A consolidação da rede da Rádio Nacional é uma das realizações que marcam os últimos anos. Além da tradicional frequência FM 96,1 MHz em Brasília, a emissora ganhou, em 2021, presença em outras quatro capitais brasileiras, na chamada banda estendida.
A Nacional está em FM 87,1 MHz, no Rio de Janeiro, que se mantém ainda no AM, e na mesma sintonia em São Paulo e Recife. A rádio também marca presença no dial FM 93,7 MHz em São Luís. Os conteúdos entram no ar em rede e a EBC pretende ampliar o alcance com a expansão para outras capitais.
Serviço
Programação especial mês da Consciência Negra na Rádio Nacional
Memória Musical Especial Zé Kéti – domingo, dia 13/11, às 8h, na Rádio Nacional FM
Especial Paulinho da Viola – domingo, dia 13/11, às 12h, na Rádio Nacional FM, AM, Rio, OC e AS
Programação Musical Especial – sexta-feira, dia 18/11, às 13h30, na Rádio Nacional FM
Memória Musical Especial Nilze Carvalho – domingo, dia 20/11, às 8h, na Rádio Nacional FM
Especial Gilberto Gil – domingo, dia 20/11, às 12h, na Rádio Nacional FM, AM, Rio, OC e AS
Memória Musical Especial Ulisses X – domingo, dia 27/11, às 8h, na Rádio Nacional FM
Especial Tim Maia – domingo, dia 27/11, às 12h, na Rádio Nacional FM, AM, Rio, OC e AS
Rádio Nacional na internet e nas redes sociais
Site: https://radios.ebc.com.br
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Saiba como sintonizar a Rádio Nacional
Brasília: FM 96,1 MHz e AM 980 Khz
Rio de Janeiro: FM 87,1 MHz e AM 1130 kHz
São Paulo: FM 87,1 MHz
Recife: FM 87,1 MHz
São Luís: FM 93,7 MHz
Amazonas: 11.780KHz e 6.180KHz OC
Alto Solimões: FM 96,1 MHz
Edição: Bruna Saniele
Fonte: EBC Geral


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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