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Navio da Marinha resgata argelinos à deriva na Espanha

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Seis pessoas entre 25 e 50 anos de idade, que estavam em uma pequena embarcação, foram resgatadas pelo navio-escola (NE) Brasil da Marinha do Brasil (MB), a cerca de 83 km de distância, 45 milhas náuticas, do Cabo de Palos, na Espanha. O pedido de socorro foi feito na noite de ontem (2) à tripulação do navio, que, segundo a Marinha, avistou a embarcação de casco rígido e motor de popa, enquanto navegava entre Civitavecchia, na Itália, e Lisboa, em Portugal.

Conforme a Marinha, os seis, que se autodeclararam argelinos, tinham boas condições de saúde, o que foi constatado pela equipe médica do navio. “Além disso, não havia indícios de que estivessem no mar há muito tempo”, disse o Comandante do Navio, Capitão de Mar e Guerra Ricardo Araújo.

Os marinheiros brasileiros estão em viagem de Instrução de Guardas-Marinhas. Logo após o pedido de socorro, o navio brasileiro se aproximou para verificar a condição dos argelinos e prestar os apoios iniciais, oferecendo água, comida e coletes salva-vidas a todos. Uma lancha foi em direção aos seis, que queriam entrar na Espanha quando ficaram à deriva.

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“Foi assim que a Marinha do Brasil acionou as autoridades marítimas espanholas, responsáveis pelo serviço de busca e salvamento daquela área. Até a chegada deles, o navio brasileiro e sua lancha permaneceram ao lado da embarcação, para garantir a segurança e atendimento básico aos estrangeiros”, afirmou a Marinha.

De acordo com o comandante, já havia anoitecido, o vento estava forte, e a previsão indicava uma degradação ainda maior das condições atmosféricas nas horas seguintes, o que de fato ocorreu, mas, ainda assim, foi avistada a pequena embarcação com o pedido de auxílio.

“Prestamos todo o apoio necessário e mantivemos os tripulantes em segurança até a chegada da aeronave espanhola que concluiu o resgate. A sensação é de dever cumprido. Minha tripulação reagiu prontamente e não poderíamos nos furtar de prestar auxílio à vida humana em perigo no mar”, afirmou.

Resgates

A Marinha informou ainda que até o início de agosto deste ano contabiliza mais de 140 ações de busca e salvamento marítimo e o resgate com vida de 292 pessoas, somente em território nacional.

Dados do Serviço de Busca e Salvamento da Marinha, ou Salvamar Brasil, nome pelo qual é conhecido, indicam o total de 1.277 incidentes nos últimos três anos, o que representa média de uma solicitação por dia. “As operações de resgate acontecem por diversas causas, desde avarias nas embarcações até problemas de saúde dos tripulantes”, concluiu. 

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Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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