Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

No DF, Dia de Iemanjá é marcado por homenagens na Praça dos Orixás

Publicados

BRASIL


A celebração do Dia de Iemanjá no Distrito Federal foi marcada por homenagens na Praça dos Orixás, localizada no Setor de Clubes Sul. Além de cortejos, a programação contou com atrações musicais, bancas de artesanato afro e comidas típicas instaladas no local. As atividades foram adaptadas para evitar aglomerações em virtude da pandemia de covid-19.

As homenagens a Iemanjá foram antecipadas também em virtude da pandemia. Desde o fim de semana, grupos de terreiros têm levado flores e oferendas ao Lago Paranoá. A programação da Festa das Águas, que homenageia Iemanjá, a Rainha do Mar, e Oxum, Rainha das Águas Doces, também conta com roda de samba e shows, com atividades que serão transmitidas on-line.

Em Salvador, pelo segundo ano consecutivo, os baianos não poderão colocar flores no mar do Rio Vermelho. O ritual de renovação da fé faz parte das celebrações ao Dia de Iemanjá, uma das maiores festas populares de Salvador. Mais uma vez a praia terá, ao invés de rosas, tapumes para evitar aglomeração.

Homenagens a Iemanjá reúnem milhares em Salvador em festa no Rio Vermelho Homenagens a Iemanjá reúnem milhares em Salvador em festa no Rio Vermelho

Leia Também:  Áreas de escape do Aeroporto de Congonhas serão entregues em março
Homenagens a Iemanjá reuniam milhares de pessoas no Rio Vermelho – Sayonara Moreno/Arquivo Agência Brasil

Os devotos têm até esta terça-feira para deixar os presentes na casinha de Iemanjá no Rio Vermelho. A data movimenta algumas festas em bares e restaurantes do bairro, que seguem liberados para funcionamento.

*Com informações da Radioagência Nacional

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Brasil registra recorde da temperatura média pelo quarto mês seguido

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Bienal de SP será poética, enigmática e performativa, dizem curadores

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA