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Novo Código de Obras promete trazer maior agilidade no desenvolvimento urbano em cidade de MT

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Primavera do Leste (a 230 km de Cuiabá-MT) vem passando por um período de transformações e modernização nunca visto antes, e, agora, está desenvolvendo o seu novo Código de Obras, que nada mais que é uma compilação de normas que todos cidadão precisa saber antes de construir ou reformar em uma cidade, com a participação da sociedade e das entidades de classe. Essa reforma, amplamente aguardada, promete diminuir, de forma significativa, a burocracia para novas construções e reformas, permitindo aos proprietários de imóveis e profissionais da construção civil mais autonomia e flexibilidade em seus projetos.

A primeira fase do trabalho teve início em novembro de 2022, sendo discutida e realizada pela equipe técnica da Secretaria de Governo e da Procuradoria Municipal. Após o estudo e análise de projetos similares de outros municípios em franca expansão, prezando pelas diretrizes do Plano Diretor do Município, o texto prévio foi aberto para sugestões e dúvidas em julho deste ano. “A proposta inicial do Código de Obras foi aberto para sugestões por entendermos que o desenvolvimento municipal acontece com a participação da sociedade e das classes que lidam cotidianamente com construções.”, afirma o prefeito Leonardo Bortolin.  

Entre os destaques trazidos pela proposta está a flexibilização das normas residenciais e comerciais, eliminando requisitos como tamanhos fixos de ambientes e dimensão de aberturas de ventilação, além da inclusão de padrões modernos construtivos e simplificação nos documentos e processos. Também foi proposto que agora o Alvará de Construção e a Aprovação do Projeto poderão ocorrer separados, demanda, esta, das entidades de classe para tornar o processo mais claro para o cidadão. 

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“Estamos criando um sistema mais claro e eficiente que reduz pela metade o tempo de análise dos projetos, passando de 60 para 30 dias. Isso significa mais transparência e rapidez para todos,” explica o secretário de governo, Anderson Gonçalves.

Leonardo Bortolin

 

Durante o período em que o Código de Obras esteve aberto para participação, foram recebidas mais de 100 (cem) sugestões que foram rigorosamente debatidas. Para analisar o material, foi criada uma Comissão Mista que une o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-MT), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MT), representante das incorporadoras e também servidores da Prefeitura. “Ter uma Comissão avaliadora deu transparência e reforçou o papel colaborativo do Código, mostrando que é um trabalho sério de uma equipe.” acrescenta o vice-prefeito, Ademir Goes. 

Mas por que essa mudança agora?

A razão é simples: o Código de Obras em vigor, de 1998, já não reflete a dinâmica e as aspirações de uma Primavera do Leste em plena expansão. Hoje, o municipio que já passa dos 93 mil habitantes segundo o IBGE, enfrenta desafios distintos, exigindo normas que acompanhem o ritmo acelerado de inovações construtivas e preocupações ambientais. Isso significa segurança, conforto, acessibilidade, sustentabilidade – pilares de uma sociedade que se preza. 

O benefício se estende, de forma palpável, ao cidadão comum. Com regras claras e processos simplificados, há mais transparência e eficiência. Imagine menos tempo em fila, menos papéis e mais tempo desfrutando da cidade, caminhando por calçadas planejadas e seguras, apreciando o crescimento e as construções ordenadas. 

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Entretanto, onde há mudança, há resistência. Falsas informações circulam, alegando aumento de burocracias, exigências desnecessárias e complicações. A realidade? A nova proposta visa agilizar vistorias e atrair mais investimentos, gerando um ciclo virtuoso de prosperidade. Menos burocracia e mais atenção ao cidadão! 

Agora, após a análise e redação conjunta da Comissão Mista, o Código de Obras passará por uma nova etapa em que os cidadãos poderão opinar. Foi marcada para o dia 21 de novembro uma Audiência Públicar para apresentação do texto. “Essa reformulação é fruto de uma construção coletiva. Abriremos um diálogo direto com a população, coletando sugestões e esclarecendo dúvidas. Afinal, tudo foi elaborado de maneira ética e transparente” enfatiza Gonçalves.

A audiência pública é a sua chance de participar ativamente dessa história. Junte-se a nós na construção de uma Primavera do Leste renovada, moderna e vibrante!

Serviço:

Audiência Pública: Reformulação do Código de Obras e Edificações
Quando: 21 de setembro, às 9h.
Onde: Paço Municipal – Sala de Licitações da Prefeitura.
Como: Participe presencialmente com suas sugestões e/ou dúvidas, ou sintonize na transmissão ao vivo para assistir ao debate (LINK YOUTUBE)
Porque: Seja um agente de mudança, contribuindo para o desenvolvimento econômico e urbanístico de Primavera do Leste. Seu envolvimento é fundamental para moldar o futuro da nossa cidade!

Fonte: Coordenadoria de Comunicação

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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