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Novo presidente do ICMBIo é escolhido por Comitê de Busca

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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, anunciou nesta sexta-feira (5) a indicação de Mauro Oliveira Pires como o novo presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). No comunicado, ela diz que Pires foi escolhido por meio de um Comitê de Busca, instituído em fevereiro, que contou com a participação de cinco especialistas em conservação ambiental para elaborar uma lista tríplice para a escolha final.

“O comitê, durante o período de 50 dias, analisou 18 candidaturas e, ao final, apresentou a seguinte lista tríplice, em ordem alfabética: Alexander Turra, Iara Vasco Ferreira e Mauro Oliveira Pires, todos com currículo de excelência. Após análise do resultado apresentado pelo Comitê de Busca, foi escolhido o candidato Mauro Oliveira Pires. Agradeço aos integrantes do comitê pelo valioso trabalho voluntário, assim como aos candidatos e candidatas, por sua participação no processo seletivo. Nesta ocasião, também reconheço e agradeço o dedicado trabalho do servidor Marcelo Marcelino de Oliveira pela interinidade na presidência do ICMBio”, escreveu Marina Silva.

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Mauro Pires é analista ambiental do ICMBio. Tem graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e mestrado em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB).

Autarquia federal criada em 2007, o ICMBIO tem como principal atribuição a proteção do patrimônio natural do país e a promoção do desenvolvimento socioambiental por meio da gestão das unidades de conservação da União, como reservas biológicas, parques e florestas nacionais.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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