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Número de atendimentos por calor excessivo aumenta em São Paulo

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As tendas instaladas em pontos estratégicos da cidade de São Paulo para oferecer abrigo às pessoas em situação de vulnerabilidade e amenizar o impacto do sol e do calor excessivo atenderam 797 pessoas no segundo dia da Operação Altas Temperaturas (OAT), nesta quinta-feira (21). Foram atendidos 292 idosos, 31 crianças e 55 adolescentes. No dia anterior, 340 pessoas haviam procurado o serviço.

No segundo dia da operação os termômetros registraram até 33,9°C. A ação será realizada sempre que as temperaturas atingirem 32º C, ou sensação térmica equivalente. Similar à Operação Baixas Temperaturas (OBT), a atual é uma iniciativa da prefeitura em parceria com o governo paulista, em parceria com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

No total, entre 10h e 16h de ontem (22), as equipes da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social fizeram 10.805 atendimentos com distribuição de 23.427 itens, sendo 9.883 garrafas de água, 2.611 frutas e 8.266 bonés. No primeiro dia, no mesmo período, foram feitos 3.976 atendimentos e distribuídos 6.475 itens, sendo 3.738 garrafas de água, 2.527 frutas e 210 bonés.

As tendas foram instaladas na Praça da República e Praça Marechal Deodoro (Região Central), Praça Floriano Peixoto, nº 54 (Santo Amaro), Praça José Boemer Roschel (Capela do Socorro), Avenida Cruzeiro do Sul, nº 3.180 (Santana), Praça Novo Mundo (Vila Maria), Praça Presidente Getúlio Vargas, s/n (Guaianases), Avenida Musgo de Flor com Avenida Imperador, embaixo do viaduto Jacu Pêssego (Itaquera), Praça Cid José da Silva Campanella (Mooca) e Rua do Curtume, s/n – esquina com Guaicurus (Lapa).

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De acordo com a prefeitura, o foco da ação é convencer as pessoas a procurarem o atendimento para se abrigarem do sol e receberem água e alimento. Além do fornecimento de água, frutas e bonés, e espaço para os animais de estimação e reforço na compra de ventiladores em unidades de acolhimento, há uma ambulância referenciada para atendimento a casos de exposição ao calor para atender as tendas. O objetivo de evitar insolação, desidratação e outros problemas que podem decorrer da exposição ao sol forte e altas temperaturas.

A Defesa Civil da cidade de São Paulo decretou estado de atenção para altas temperaturas desde o dia 21/09/23 às 18h00.

Previsão 

A sexta-feira (22) começou com poucas nuvens e termômetros em média de 17,6º e algum nevoeiro em alguns bairros. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da capital paulista, a temperatura máxima prevista é de 33°C, com os menores percentuais de umidade em torno dos 30% e sem previsão de chuva. Até o momento, as chuvas no mês de setembro atingiram os 46,8mm, o equivalente a aproximadamente 68,5% dos 68,3mm esperados para o mês, segundo o centro.

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Com o fortalecimento da massa de ar quente e seco em grande parte do país, a cidade de São Paulo pode novos recordes de temperatura máxima até o domingo (24), de acordo com previsão de meteorologistas.

As temperaturas altas marcam o fim do inverno e a chegada da primavera no sábado (23) às 03h50, dia de forte calor desde as primeiras horas da manhã, com poucas nuvens e predomínio de sol ao longo do dia, com temperatura mínima de 19°C na madrugada e a máxima acima dos 34°C, enquanto as menores taxas de umidade do ar permanecem acima dos 28%. O dia vai terminar com poucas nuvens e sem previsão de chuva.

No domingo (24) a madrugada deve registrar termômetros por volta dos 20°C e sensação de tempo abafado. No período da tarde a temperatura máxima pode atingir os 36°C no período da tarde. A umidade do ar estará em declínio nas horas de maior aquecimento, com valores mínimos próximos aos 23%. Não há previsão de chuva para a capital e região metropolitana de São Paulo.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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