BRASIL
Número de fuzis apreendidos no Rio dobra em relação ao ano passado
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Em cinco meses, as forças de segurança do Rio de Janeiro apreenderam 321 fuzis, cerca de dois por dia, maior número dos últimos 16 anos. Esse resultado representa aumento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado. Apenas no mês de maio foram apreendidas 57 armas de grosso calibre.
No mesmo período, foram apreendidas 3.138 armas, sendo 600 em maio, o que significa uma média 20 armas por dia, desde o início do ano. No comparativo com o acumulado de 2022, o aumento foi de 10%.
Os dados divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) são referentes aos registros de ocorrência lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio.
As mortes por intervenção de agente do estado recuaram 16% de janeiro a maio. Foram 480 mortes nos primeiros cinco meses de 2023, sendo 66 em maio. Na análise mensal, a redução foi de 53% em maio, o menor número para o mês desde 2015.
Segundo o ISP, em cinco meses, 108 pessoas foram presas em flagrante por dia, aumento de 15%, totalizando 16.340 desde o início de 2023. No comparativo com o acumulado de 2022, o aumento foi de 15%.
Além disso, a recuperação de veículos também registrou alta de 26% no período. Foram 6.519 veículos recuperados em cinco meses, o que corresponde a 43 veículos por dia.
De acordo com o ISP, os roubos de rua (roubo a transeunte, de aparelho celular e em coletivo) apresentaram o menor número de casos no estado desde 2005 – foram 21.901 roubos em 2023 contra 25.858 no mesmo período do ano anterior, uma queda de 15%.
Em relação à apreensão de drogas, foram 9.629 registros nos primeiros cinco meses do ano, sendo 2.243 em maio. Isso significa que, em 2023, foram 63 registros de apreensão de drogas por dia. No comparativo com o acumulado de 2022, o aumento foi de 8%.
Fonte: EBC GERAL


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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