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O futuro político de Moro, a disputa pela vaga e o crescimento de Michelle Bolsonaro

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Nos bastidores da política, o futuro do senador Sergio Moro, do partido União Brasil-PR, ainda está sob avaliação da Justiça Eleitoral, mas especulações e movimentações já surgem para preencher a possível vaga, caso sua cassação por caixa 2 e abuso de poder econômico na eleição de 2022 se concretize.

O PL, autor de uma das ações que poderiam resultar na cassação de Moro, detém uma pesquisa que aponta a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como líder na corrida pela vaga, caso decida concorrer pela primeira vez. De acordo com o levantamento, Michelle teria uma vantagem significativa, com 44% dos votos, superando Gleisi Hoffmann e Ricardo Barros, os concorrentes mais próximos.

A possível candidatura de Michelle ganha força no Paraná, estado conhecido por sua tendência bolsonarista. Apoiada por Bolsonaro, existe a intenção de transferir o domicílio eleitoral de Michelle para o Paraná, onde ela teria grandes chances de concorrer à vaga deixada por Moro. O casal reforça a possibilidade, afirmando que, atualmente, Michelle possui “50% de chances” de se candidatar.

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Porém, o desfecho depende da decisão da Justiça Eleitoral em relação ao caso Moro. Com o processo em análise no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), a definição pode coincidir com as eleições regulares para prefeito de Curitiba, em outubro do próximo ano.

Os números da pesquisa, que apontam a liderança de Michelle em diversos cenários, descrevem uma possível disputa com Gleisi Hoffmann, Ricardo Barros e até mesmo o ex-senador Alvaro Dias. No entanto, a candidatura de Rosângela Moro, esposa de Sergio Moro, tornaria a liderança de Michelle um pouco menos folgada.

Embora o PL tenha uma preferência pelo deputado federal Paulo Martins, as pesquisas sugerem que o desempenho deste nas intenções de voto é mais modesto em comparação com Michelle. Isso impulsiona o cenário favorável à ex-primeira-dama, cujo nome, para o entorno do clã Bolsonaro, torna-se cada vez mais inevitável se sua liderança entre os eleitores paranaenses for consolidada.

Essa possível candidatura de Michelle impactaria outras pretensões políticas, inclusive as do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e da deputada Bia Kicis, que almejam concorrer ao Senado em 2026.

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Pesquisas internas revelam o potencial de Michelle, baseado em sua relação com o clã Bolsonaro, além de destacar sua popularidade, equiparada à de importantes figuras políticas como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e superando outros políticos regionais, como os governadores de Minas Gerais e Paraná.

Esses movimentos prenunciam uma possível guinada na dinâmica política do Paraná, alimentando as especulações sobre o futuro de uma eventual candidatura de Michelle Bolsonaro.

Com Inf. do O Globo

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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