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Obra do metrô faz solo ceder, e oito linhas de ônibus são desviadas

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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou a Avenida Miguel Conejo na altura da Rua Mateus Leão, zona norte da capital paulista, devido a solapamento em obra da linha 6 – Laranja do Metrô, ocorrido neste domingo (25). As informações são da prefeitura. 

O desvio para o trânsito está ativo, no sentido do bairro, pelas ruas Miguel Conejo, Mateus Leão e Bonifácio Cubas. Segundo o município, a Subprefeitura Freguesia/Brasilândia e a Defesa Civil enviariam equipes na manhã desta segunda-feira (26) para realizar vistorias no local. 

A concessionária Linha Uni, responsável pelas obras, informou que, na manhã do último sábado (24), a avenida Miguel Conejo, na altura do número 850, foi interditada de forma preventiva em decorrência das atividades de escavação com a Tuneladora Norte, conhecida como tatuzão.  

Oito linhas de ônibus estão sendo desviadas desde as 7h de sábado, em razão de interferência viária na avenida, segundo a SPTrans. São elas: 8548-10 Parada de Taipas – Term. Lapa; 8549-10 Taipas – Pça do Correio; 9012-10 Itaberaba – Term. Lapa; 9181-10 Vl. Terezinha – Lapa; 938P-10 Jd. Tereza – Metrô Barra Funda; 9717-10 Jd. Almanara – Metrô Santana; 975A-10 Vl. Brasilândia – Metrô Ana Rosa; 9785-10 Vl. Terezinha – Metrô Barra Funda. 

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De acordo com a Linha Uni, a ação de interdição foi necessária em função da frágil geologia do local. “Trata-se de uma ação normal, parte das medidas de controle que a equipe técnica da obra desenvolve ao longo de todo o traçado da Linha 6 – Laranja”, diz nota da empresa. 

Ainda de acordo com a concessionária, a equipe técnica está acionando poços de rebaixamento do lençol freático, atividade também já prevista, e as atividades da tuneladora devem retomar na próxima semana. 

Imóveis​ 

Em relação a imóveis, a prefeitura informou que houve 11 interdições no mês de janeiro deste ano, após vistorias realizadas nos dias 28 e 29 de janeiro, em decorrência das obras da linha laranja na região. 

No dia 28 de janeiro, foram sete interdições – seis parciais e uma total – localizada nas ruas Simão Velho e Mateus Leão, devido às movimentações no solo que causaram rachaduras nas casas. No dia seguinte (29), foram mais quatro interdições na avenida Miguel Conejo na rua Simão Velho. 

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Desabamento 

No ano passado, um acidente nas obras da Linha 6 – Laranja do Metrô provocou o desabamento de parte da pista da Marginal Tietê, na zona norte da capital paulista, próximo a ponte da Freguesia do Ó.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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