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Oftalmologistas alertam para exames preventivos no esporte

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A prática de atividade física está atrelada à saúde dos olhos, já que as habilidades visuais são necessárias em diferentes modalidades, agregando segurança e eficiência ao exercício.

O alerta é do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), por meio da campanha Visão no Esporte. A proposta é sensibilizar atletas, amadores e profissionais, além de treinadores, professores e gestores sobre a importância de exames preventivos na visão.

A iniciativa inclui a distribuição de material informativo em diferentes plataformas e a realização de uma maratona educativa, no canal do CBO no YouTube. O evento online acontece no próximo sábado (11) a partir das 10h. Durante a programação, serão exibidos depoimentos, palestras, debates, entrevistas e reportagens para ajudar a compreender melhor a relação entre o esporte e a saúde ocular.

Habilidades visuais

De acordo com o conselho, as capacidades visuais que podem interferir na prática desportiva incluem: percepção de profundidade; movimentos oculares; tempo de reação visual; visão periférica; coordenação olho-mão-corpo; e memória visual. O atleta que não evolui, segundo a entidade, pode estar repercutindo problemas visuais que desconhece e que são detectáveis em exames.

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Ainda segundo o CBO, algumas capacidades visuais assumem papel importante para o desempenho do atleta. Em esportes com bola, por exemplo, é comum que o jogador não olhe constantemente para ela, mas se aproprie dos estímulos visuais no entorno para fazer o próximo passe. O mesmo acontece com boxeadores, acostumados a não olhar para os punhos dos adversários.

A sensibilidade do olho ao contraste e às cores é outra condição considerada importante ao ser analisada em atletas. Diferenças sutis em cores podem sofrer influências da iluminação do espaço, como sombras e variações de tonalidades. A deficiência no reconhecimento de cores pode, por exemplo, prejudicar o reconhecimento dos uniformes e das bandeiras de sinalização em uma partida.

Programação

Dentre outros assuntos, a campanha Visão no Esporte vai promover debates em torno de políticas públicas. Estão previstas as participações de representantes do Ministério da Saúde e dos conselhos de secretários de saúde estaduais e municipais, além de porta-vozes de entidades médicas e de confederações desportivas de várias modalidades.

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“Nestas rodadas, pretende-se identificar alternativas para ampliar o acesso da população ao atendimento oftalmológico, o que pode oferecer maior segurança à saúde dos praticantes”, informou o conselho.

No próximo sábado, atletas, influenciadores e médicos especialistas vão falar sobre a interação entre a saúde ocular e o esporte. Dentre os assuntos pautados estão a importância do acompanhamento oftalmológico, da adesão aos hábitos saudáveis e dos cuidados com a visão durante a prática de atividades físicas.

“Questões como primeiros socorros em caso de trauma ocular, avaliação de atletas de alta performance e papel das equipes multidisciplinares nesses atendimentos também serão analisados”, concluiu o CFO.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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