BRASIL
Opção por feriado no interior eleva taxa de ocupação na rede hoteleira
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Muitas cidades que ficam no interior do país devem apresentar maior ocupação dos hotéis durante este feriado de Tiradentes, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) Nacional.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, a cidade de Gramado, na Serra Gaúcha, deve ultrapassar os 90% dos quartos ocupados no período. Por causa de eventos programados para o feriado, a taxa de ocupação dos hotéis da capital, Porto Alegre, deve superar a dos anos anteriores à pandemia, ficando acima de 50%.
Ainda de acordo com a ABIH Nacional, em Florianópolis, capital catarinense, a expectativa é de 65% de ocupação dos hotéis. Já a Serra Catarinense deve registrar ocupação de 88% e, a Costa Verde Mar, de 86%.
No Rio de Janeiro, apesar das atenções voltadas para os desfiles das escolas de samba, a capital chega a 85% de quartos reservados para o período, enquanto outras cidades, tradicionais indutoras do turismo no estado, atingem números próximos a 90%.
Ainda na Região Sudeste, em Minas Gerais, Belo Horizonte deve chegar a 60%, enquanto alguns municípios do interior, incluindo as cidades históricas, estão com expectativa de atingir a 90% de ocupação.
São Paulo segue a mesma tendência. Na capital, a média de ocupação hoteleira alcança 40%. As opções em destinos turísticos localizados nas diferentes regiões do litoral e do interior do estado já estão com ocupação de 80%.
O levantamento feito pela ABIH Nacional mostra ainda que, na Região Nordeste, Alagoas deve atingir quase 79% de ocupação no feriadão; o Rio Grande do Norte, 63%; e Sergipe, cerca de 60%.
Em Pernambuco, a expectativa é ultrapassar 70% de ocupação. No Ceará, a previsão é de apenas 52,71% de vagas ocupadas na rede hoteleira. Segundo a ABIH Nacional, a explicação para o resultado aquém das expectativas é o alto custo das passagens aéreas.
Edição: Nádia Franco


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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