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Operação ajudará peregrinos que visitarão Aparecida no feriado

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Começa nesta quinta-feira (5) e segue até 15 de novembro a Operação Santuário Nacional de Aparecida 2023, da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação é voltada a fiscalizar, orientar e educar peregrinos de diversas partes do Brasil, que se deslocam pela Rodovia Presidente Dutra rumo a Aparecida (SP), onde fica o santuário da padroeira do país.

Este ano, a ação, que até então era regional, integrará o calendário de Operações Nacionais da PRF, passando a contar com o reforço de policiais de outros estados. Com isso, segundo a PRF, será a maior já realizada na Via Dutra, rodovia que liga São Paulo ao Rio de Janeiro.

“Durante este mês de outubro, a Rodovia Presidente Dutra recebe aumento considerável no fluxo de veículos, peregrinos e ciclistas em direção ao Santuário Nacional de Aparecida. Neste ano, soma-se ainda o trânsito do feriado prolongado que começa na quinta-feira, dia 12 de outubro”, informou, em nota, a PRF.

Uma das novidades deste ano é a instituição do “serviço de contador de pedestres”, instalado em um dos pedágios da Via Dutra. Por meio de inteligência artificial, ele contabiliza a quantidade de peregrinos que passarão em direção ao Santuário, dando à PRF, pela primeira vez, acesso a esse tipo de dado, de forma a favorecer a implementação de políticas de segurança. Até então, a contagem ficava a cargo da concessionária que administra a rodovia.

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Três bases móveis serão instaladas em pontos estratégicos da Dutra para prestar apoio e auxílio aos peregrinos. Também será instalada uma carreta, onde haverá palestras e ações educativas para o trânsito. A carreta, adaptada com um cinema, ficará no estacionamento do Santuário.

A PRF divulgou uma lista de recomendações a peregrinos e motoristas. Ela lembra que, em caso de emergência, todos podem ligar para o 191.

Recomendações aos peregrinos:

Atenção redobrada, principalmente ao atravessar ruas;

Usar roupas claras e coletes refletivos;

Quando em grupos, andar em fila indiana;

Evitar o uso do celular ou outros equipamentos que possam causar distração;

Evitar caminhar a noite, quando a visibilidade é reduzida;

Fazer um planejamento prévio da viagem, programando os pontos de parada;

Usar proteção solar;

Hidratar-se bem;

Estar sempre atento;

Não andar no leito da via.

Recomendações aos motoristas:

Atenção redobrada pela presença de pedestres;

Respeitar os limites de velocidade e sinalização da via;

Não usar celular durante a condução do veículo;

Se beber, não dirija.

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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