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Operação apreende 6,8 toneladas em produtos agropecuários irregulares

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Mais de 6,8 toneladas de produtos agropecuários que estavam sendo vendidos de forma clandestina ou irregular em estabelecimentos atacadistas ou distribuidores nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul foram apreendidos na Operação Ronda Agro XXIV do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira).

A operação foi realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em conjunto com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (Iagro), a Receita Federal do Brasil (RFB), a Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMSP) e o Departamento de Operações de Fronteira do Estado do Mato Grosso do Sul (DOF).

No Mato Groso do Sul, a fiscalização ocorreu em dois estabelecimentos atacadistas, onde foram apreendidos 4.470 kg de queijos; 2.700 unidades de ovos; 83 litros de leite; 4 kg de frango congelado; 32 kg de apresuntado; 18 kg de bacon; 15 kg de calabresa; 52 kg de requeijão e 17 kg de bebidas lácteas.

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No estado de São Paulo foram fiscalizados dois estabelecimentos de distribuição de produtos de origem animal, sendo apreendidos 2.274,83 quilos de produtos cárneos impróprios para alimentação humana.

Segundo o ministério, esse material apreendido era importado de forma clandestina do Paraguai e da Argentina. Com a operação, o prejuízo aos vendedores foi estimado em R$ 506,5 mil.

Durante a operação, uma pessoa foi presa em flagrante pelo crime de contrabando. Também foram lavrados um auto de infração, dois termos de apreensão e um termo de condenação.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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