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Operação da PF cumpre mandados contra tráfico internacional de cocaína

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A Polícia Federal cumpriu hoje (1) diversos mandados de prisão e de busca e apreensão na Bahia e em São Paulo, como parte da Operação Descontaminação. O objetivo é desarticular uma organização criminosa que enviava cocaína em contêineres para a Europa pelo Porto de Salvador.

O delegado Rodrigo Motta de Andrade disse que, dos oito mandados de prisão cumpridos hoje, seis pessoas foram presas. “Nosso objetivo é identificar outras pessoas que estejam envolvidas nesse grupo. Ainda não sabemos quem são os responsáveis que recebiam a droga na Europa e queremos identificar outras pessoas no Brasil envolvidas na organização criminosa”, disse.

A organização cooptava funcionários do porto para inserir, clandestinamente, a droga nos contêineres que deveriam ser transportados para o continente europeu por navios.

Rodrigo Andrade disse que, em Salvador, foram apreendidos hoje dois veículos, sendo um de luxo, e outro que provavelmente era utilizado para levar a droga ao Porto de Salvador. O delegado disse ainda que foram apreendidos R$ 50 mil e 50 quilos de cocaína, além de uma máquina de impressão a laser, que seria usada para fabricar lacres utilizados nos contêineres. Na cidade de Salto, em São Paulo, foram apreendidos R$ 270 mil e 73 mil dólares, além de documentos usados pela quadrilha. Armas foram apreendidas tanto na Bahia quanto em São Paulo.

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Policiais federais, com o apoio da Polícia Militar da Bahia, cumpriram 12 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão preventiva em Salvador, Feira de Santana/BA, Lauro de Freitas/BA, Sorocaba/SP, Salto/SP, Santos e São Vicente/SP. A Justiça Federal determinou também o bloqueio de contas bancárias tituladas por nove investigados.

Desde o começo das investigações, iniciadas em setembro de 2019, em conjunto com a Receita Federal, foram realizadas seis apreensões de cocaína no Brasil e no exterior, totalizando cerca de 3,5 toneladas da droga. A última apreensão ocorreu em setembro do ano passado, quando um funcionário do Terminal de Contêineres do Porto de Salvador e outros dois funcionários de empresas terceirizadas foram presos em flagrante por policiais federais quando inseriam 165 quilos de cocaína num contêiner que seria destinado à Europa.

Os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico internacional de entorpecentes.

“Nosso trabalho não vai parar na apreensão de entorpecentes. Queremos identificar todos os envolvidos nos crimes, seja mandando, transportando, ou quem vai vender essa droga”, disse o delegado Rodrigo Andrade.

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Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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