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Operação policial em Curitiba deixa oito pessoas mortas

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Uma operação policial esta madrugada, em Curitiba, deixou um saldo de oito mortos. Segundo a Polícia Militar (PM), os mortos integravam uma facção criminosa que atua no estado e dispararam contra os agentes ao serem abordados.

Em nota, a PM disse que recebeu uma denúncia de que criminosos planejavam matar um ex-integrante da organização. Informados da marca e das características de um veículo furtado pelo grupo, agentes da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone) passaram a procurá-lo em dois bairros da capital paranaense, o Caximba e o Cajuru.

No Caximba, os ocupantes de um automóvel parecido com o que os policiais procuravam tentaram escapar à abordagem policial, dando início a uma perseguição. Ainda de acordo com a PM, ao serem alcançados pela viatura, os dois homens que estavam a bordo do carro passaram a atirar contra os policiais, mas foram atingidos durante a troca de tiros e morreram no local.

Quase na mesma hora, os policiais militares disseram ter localizado um segundo veículo furtado, estacionado em frente a uma residência no bairro Cajuru. De acordo com a corporação, ao se aproximarem do local, os agentes da Rone foram recebidos a tiros e reagiram. Baleados pelos policiais, seis homens morreram no local.

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As identidades dos mortos não foram divulgadas.

A PM informou que, somadas, nas duas ocorrências foram apreendidos três pistolas; cinco revólveres; drogas e dois coletes à prova de tiros, além de ter recuperado dois veículos com alerta de furto ou roubo. Nenhum policial foi ferido durante a ação.

“Passamos todo o dia de ontem realizando patrulhamentos e várias abordagens, mas não localizamos [os suspeitos]. Esta madrugada, dividimos as equipes da Rone, que localizaram os indivíduos e realizaram tentativas de abordagem, já que o intuito principal da PM é a prisão e o encaminhamento dos indivíduos à delegacia. Infelizmente, ocorreram confrontos e os oito indivíduos foram baleados e encaminhados [mortos] para o IML [Instituto Médico Legal]”, disse o comandante da Rone, major João Roberto das Graças Galeto Alves.

A Defensoria Pública do Paraná informou que já está acompanhando o caso, por meio de seu Núcleo de Política Criminal e da Execução Penal (Nupep), cujos representantes solicitaram informações à Secretaria de Segurança Pública do estado.

“O Nupep entende que todo caso de morte causada por intervenção de policiais militares deve, conforme a legislação em vigor, ser conduzido pela Polícia Civil ou diretamente pelo Ministério Público”, disse a defensoria, acrescentando que aguarda a identificação dos homens mortos nas duas ocorrências.

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Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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