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Operações policiais no Rio de Janeiro deixam ao menos dez mortos
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Três operações policiais no Rio de Janeiro deixaram ao menos dez mortos e dez feridos, nesta sexta-feira (25). As ações ocorreram no Complexo da Maré, no Morro do Juramento e em Niterói. Os feridos, dentre os quais dois policiais, foram levados para hospitais.
Na Maré, a operação da Polícia Militar e Civil, com cães farejadores, resultou na apreensão de cerca de três toneladas de maconha. Segundo a PM, alguns homens fizeram disparos contra as equipes e houve reação. “Após estabilizar a área, três indivíduos foram encontrados feridos e houve apreensão de um fuzil, uma pistola, um revólver e duas granadas. O socorro foi feito ao Hospital Municipal Souza Aguiar”, informou a PM em nota.
No início da operação, um policial militar ficou ferido durante confronto com os criminosos e foi encaminhado ao Hospital Federal de Bonsucesso, onde recebeu atendimento médico e apresentava quadro estável. De acordo com a PM, um homem foi encontrado morto, próximo à Avenida Brasil, que foi fechada por objetos em chamas, colocada pelos moradores, em protesto.
Quase ao mesmo tempo, no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, outra operação policial resultou na morte de seis pessoas. A PM informou que realizava operação para reprimir o tráfico de drogas, quando foi atacada por supostos criminosos. Um deles foi encontrado próximo ao local do confronto e outros cinco morreram em uma casa, ao serem surpreendidos pelos policiais. Um policial militar foi ferido na mão.
Em Niterói, policiais do 12º Batalhão da Polícia Militar faziam patrulhamento quando foram informados sobre disparos de arma de fogo que estariam ocorrendo na comunidade Morro do Estado, na área central do município, na madrugada de sexta-feira. Segundo a PM, houve confronto.
“Após cerco tático e a área ser estabilizada, cinco indivíduos foram localizados feridos – três já estavam em óbito e dois foram socorridos ao Hospital Estadual Azevedo Lima – e houve apreensão de um fuzil, três pistolas, entorpecentes e um rádio comunicador”, informou a PM.
Edição: Denise Griesinger
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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