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Ordem Pública aplica multas por irregularidades no carnaval do Rio

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Se as ruas do Rio foram tomadas por foliões dispostos a acabar com a saudade do carnaval, suspenso por dois anos por causa da pandemia de covid-19, para atender tanta gente tem também um batalhão de ambulantes vendendo desde água a artigos de enfeites para os foliões. Isso tudo, claro, sem esquecer a bolsa chamada doleira para guardar documentos, dinheiro e celulares e evitar a perda para assaltantes. Com todo esse movimento, os catadores de materiais recicláveis também estão conseguindo mais trabalho e juntam sacos e sacos de latinhas de bebidas.

A fiscalização dos ambulantes no entorno do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no centro, e nos blocos em diversos bairros, está sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e da Guarda Municipal do Rio (GM-Rio), que fazem ações preventivas de monitoramento e fiscalização de trânsito.

No ordenamento de trânsito, ontem (18) foram aplicadas 462 multas e 46 delas resultaram em veículos rebocados. Com os ambulantes, os agentes aplicaram 61 multas e apreenderam 1.406 produtos irregulares, como bebidas em garrafa de vidro. A fiscalização flagrou também 498 ambulantes irregulares, que foram removidos das ruas.

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Praias

Nas praias, as ações dos agentes terminaram com multas a 47 barraqueiros por estarem loteando as areias.

Até o dia 26 deste mês, 4 mil agentes serão empregados nas operações da Seop e Guarda Municipal. “Do total do efetivo, 1.481 guardas municipais atuarão exclusivamente nas ações de trânsito, além de operarem nos bloqueios estabelecidos pela CET-Rio no entorno da Passarela do Samba e da Nova Intendente Magalhães. Também para o deslocamento dos carros alegóricos, e nos trajetos dos blocos, com foco na segurança viária e na diminuição de impactos no trânsito” informou.

Saúde

No primeiro dia de desfiles das escolas de samba da Série Ouro a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) atendeu 265 pessoas nos sete postos médicos em funcionamento no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. Entre elas, 22 pessoas foram transferidas para unidades municipais de saúde. O atendimento começou às 19h de sexta-feira (17). Os postos da SMS Rio estão localizados nos setores 1 (concentração), 2, 7, 8, 10 (Rua Salvador de Sá), 11 e Apoteose (dispersão) e funcionarão até o final dos desfiles.

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A estrutura montada tem 32 leitos, oito deles de suporte avançado. Os pacientes com quadros mais graves, são removidos em ambulâncias com UTI móvel, coordenada pela Central Municipal de Regulação para hospitais ou UPAs da rede. “São 16 ambulâncias com suporte avançado (UTI móvel) em cada dia de desfile das escolas da Série Ouro, Grupo Especial e no sábado das campeãs. Para o desfile das crianças, serão 10 viaturas disponíveis”, completou.

Ontem também, equipes da Secretaria de Assistência Social distribuíram 249 pulseiras de identificação para crianças e adolescentes no Sambódromo. A secretaria trabalha em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Até terça-feira (21) serão disponibilizadas 10 mil pulseiras.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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