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Orquestra de Câmara da USP fará concertos gratuitos em São Paulo

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A Orquestra de Câmara da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (Ocam) promove, neste mês de abril, duas apresentações gratuitas em São Paulo.

A primeira será no dia 1º de abril no Anfiteatro Camargo Guarnieri da USP, que fica na Cidade Universitária, no Butantã. A segunda apresentação ocorrerá no domingo (3), na Catedral Presbiteriana de São Paulo, na região da Consolação.

Os concertos presenciais da Ocam foram retomados no ano passado.

Para essas apresentações, a orquestra levará aos palcos Masques et Bergamasques, Op. 112, de Gabriel Fauré (1845-1924), e o Concerto para Violino em Ré Maior, Op. 77, de Johannes Brahms (1833-1897). A primeira obra foi composta em 1918 por Fauré e inspirada em versos do poeta simbolista francês Paul Verlaine. A segunda foi escrita em 1878 e é um dos concertos mais importantes do romantismo.

A orquestra terá um convidado, o solista Cláudio Micheletti, violinista spalla da Orquestra Sinfônica da USP e da Orquestra Experimental de Repertório e um dos professores de violino mais celebrados do país.

“A Orquestra de Câmara da ECA/USP projetou sua nova temporada enfatizando a diversidade estética e cultural presentes no contexto da cidade de São Paulo, no Brasil e no mundo”, disse o maestro Gil Jardim, diretor da Ocam e regente desse programa.. Segundo ele, a presença musical de Cláudio tem sido aguardada há muito tempo pela Ocam. 

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Nas apresentações serão arrecadados alimentos não perecíveis para serem distribuídos à comunidade São Remo, que fica próxima à USP.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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