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Orquestra que reúne brasileiros e refugiados se apresenta em Brasília
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Músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de países como Palestina, Cuba, Turquia, Irã e Congo formam a Orquestra Mundana Refugi, que fará um show gratuito na Catedral Metropolitana de Brasília, na Esplanada dos Ministérios, nesta quinta-feira (9), às 19h30.
Com instrumentos que variam entre os tradicionais piano, saxofone, flauta e bateria até os mais diferentes como bouzouki, kanun árabe, alaúde e rebab, o grupo tem no repertório composições próprias, músicas tradicionais e homenagens a compositores brasileiros. A apresentação em Brasília terá a participação do compositor e acordeonista Toninho Ferragutti.
“A ideia é juntar músicos de várias partes do mundo, preservando o acolhimento e a excelência musical”, explica o diretor da orquestra, Carlinhos Antunes.
A apresentação faz parte do III Congresso Internacional de Direito do Seguro, realizado pelo Instituto Brasileiro de Direito do Seguro (IBDS). Com dois integrantes da orquestra originários da Palestina, o show em Brasília será dedicado à causa palestina.
A Orquestra Mundana Refugi iniciou em 2017, quando o diretor realizou um projeto em São Paulo sobre o cenário musical dos refugiados na cidade. A ideia era que a duração fosse de apenas 3 dias para a realização de oficinas de música e debates. “O projeto teve um êxito muito grande e de lá para cá já gravamos três CDs, fizemos shows no Brasil inteiro, além de documentários e programas de TV”, disse Antunes.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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