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Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo volta à Paulista no domingo

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Depois de 2 anos acontecendo de forma virtual devido à pandemia da covid-19, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo volta em sua 26º edição à Avenida Paulista no próximo domingo (19), a partir das 12h, com o tema Vote com Orgulho – Por uma Política que Representa, em referência às eleições de outubro deste ano. Realizado pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), o evento tem como objetivo reafirmar seu compromisso de luta contra o preconceito e promover a união e a força da comunidade LGBT+.

“Após dois anos sem edições presenciais, é um prazer imenso retornar às ruas e reforçar ao público sua responsabilidade em apoiar representantes que estejam comprometidos com um Brasil mais justo e igualitário. É por isso que endossamos na nossa campanha a necessidade de atenção com as eleições que se aproximam”, disse a presidente da APOLGBT-SP, Claudia Garcia.

Neste ano desfilarão pela paulista 18 trios elétricos, sendo o primeiro do grupo Mães Pela Diversidade, que reúne mães de pessoas LGBTQIA+ em apoio à comunidade. Entre os artistas confirmados estão Mariana Munhoz, Ana Dutra, Luana Hassen, Nick Cruz, Ariah, Brunelli, Quebrada Queer, Thaline Karajá, Kauan Russell, Tiago Abravanel, bloco Agrada Gregos, Gretchen, Paullete Pink, JoJo Todinho, Majur e as Pitayas, DJ Heey Cat, Mateus Carrilho, Aretuzza Love, Pocah, Luísa Sonza, Pepita, Lexa, DJ Cris Negrini, Ludmilla, Liniker, MC Rebecca, Minoqueens e Pabllo Vittar.

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Segundo a APOLGBT-SP, a parada em São Paulo seguirá todos os protocolos vigentes de segurança, fortalecendo também a luta contra a covid-19.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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