Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Parceria EBC e Fertel garante chegada da TV Brasil a Campo Grande

Publicados

BRASIL

A programação da TV Brasil chega a mais uma capital do país – Campo Grande, em Mato Grosso do Sul – a partir da próxima segunda-feira (9). Produções de excelência e atrações de qualidade feitas por meios de comunicação pública poderão ser conferidas pela TV Educativa de Mato Grosso do Sul no canal 4.1. Com a parceria, o número de emissoras de TVs afiliadas da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP) chega a 53.

O acordo entre a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que gere a TV Brasil, e a Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa de Mato Grosso do Sul (Fertel) foi assinado nesta terça-feira (3).

Agora, a TV Educativa sul-mato-grossense passa a integrar a RNCP como associada. A novidade possibilitará a mais de 2,4 milhões de pessoas que acompanhem diariamente a programação da TV Brasil no estado. A iniciativa prevê a transmissão de mais de 10h30 de programação diária da TV Brasil

Não apenas a capital será beneficiada pela novidade. Também foi anunciado que uma expansão de sinal está planejada e que será conduzida por ambas as empresas, o que permitirá que o sinal chegue a todos os 79 municípios do Mato Grosso do Sul, informou o gerente-executivo de Planejamento de Programação e Rede Nacional de Comunicação Pública da EBC, Vancarlos Alves.

Leia Também:  Morre no Rio, Maria Helena, a eterna porta-bandeira da Imperatriz

“Estamos prontos para construir mais uma página dessa longa parceria, que já vem desde o nascimento da TVE MS (1984), e certamente alcançaremos ainda maior sucesso na nova etapa”. A RNCP já está presente em todas as regiões do país.

Outro benefício para a população é a ampliação do acesso às produções locais. O conteúdo regional produzido pela TV Educativa do MS fará parte da programação nacional. Matérias jornalísticas e sobre as belezas do estado serão veiculadas nos noticiários da TV Brasil.

Sobre a RNCP

Formada por 53 emissoras afiliadas e quatro emissoras próprias, a Rede Nacional de Comunicação Pública de Televisão tem como objetivo difundir produções dos veículos da EBC, além de fortalecer a produção regional por meio do intercâmbio de conteúdo artístico e jornalístico.

A filiação à RNCP é firmada por meio de contratos e acordos de cooperação nos quais as emissoras se comprometem a transmitir a programação da EBC e a participarem de coberturas especiais. Em contrapartida, a EBC auxilia as emissoras em processos de outorga de canais, disponibiliza suporte técnico, capacitação, cessão de equipamentos e conteúdos de relevância nacional.

Leia Também:  Não houve tentativa de regularização de joias, diz Receita Federal

Até o ano de 2023, a EBC tem como objetivo chegar a todas as capitais brasileiras com pelo menos uma emissora afiliada de rádio e TV. Atualmente, a rede está presente em todas as regiões do país com emissoras de rádio em 17 capitais e com canais de TV em 23.

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Não houve tentativa de regularização de joias, diz Receita Federal

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Cais do Valongo, no Rio, é reaberto depois de revitalização

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA