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Parque de Madureira ganha placa em homenagem ao compositor Monarco

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Uma placa que dá o nome do compositor Monarco, afixada no Parque de Madureira, foi entregue pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes. A inauguração foi marcada por uma festa ao som da bateria da Portela. Em dezembro de 2021, um decreto da prefeitura já tinha rebatizado o lugar de Parque Madureira Mestre Monarco. O parque é local de caminhada, piquenique, pistas de skate e shows.

Líder da Velha Guarda Show da escola, Monarco – ex-presidente de honra da Portela – morreu aos 81 anos, vítima de complicações de uma cirurgia no estômago, no dia 11 de dezembro de 2021. Em sua conta no Instaram, Zeca Pagodinho disse: “Perdemos nosso mestre. A Portela está triste. Ele cumpriu a missão dele bacana. Deus recebe”.

“Para todos que convivemos com o Monarco, temos um profundo sentimento de tristeza. Mas tem uma coisa que temos de tirar desse momento: o legado que que deixou para essa cidade. Ele deixou uma história para a cultura carioca. Vocês têm de ter muito orgulho dele. Vai ser lembrado para sempre” afirmou o prefeito do Rio ao ser referir a Hildemar Diniz, o verdadeiro nome do sambista.

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Obra musical

Confeccionada pela Secretaria de Conservação, a placa exibe não apenas a denominação Parque Madureira Mestre Monarco, mas também informações sobre esse ícone da música brasileira, baluarte da Portela e autor de clássicos como Coração em desalinho. Familiares do sambista estiveram presentes à cerimônia, que também contou com a participação da bateria e diversos integrantes da Portela.

“Estamos com o coração muito alegre. Queria agradecer, em nome da família Diniz, ao prefeito Eduardo Paes. Ele transformou esse lugar, que era perigoso de se passar, num grande lazer para a população. E, hoje, eterniza o nome do nosso mestre no Parque Madureira’, disse Mauro Diniz, filho de Monarco.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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