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Parque Nacional da Tijuca completa 62 anos
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O Parque Nacional da Tijuca completou, esta semana, 62 anos. Localizado no coração da segunda maior cidade brasileira, o Rio de Janeiro, o parque tem um importante papel, tanto ecológico quanto turístico. Na comemoração, houve também a divulgação de um recorde, o ano de 2022 foi o ano de maior movimentação da história do local. Para falar sobre o aniversário e sobre o papel do parque para a cidade, a Agência Brasil conversou com a chefe do Parque Nacional da Tijuca, Viviane Lasmar.
“Além de proporcionar para o cidadão carioca e para os turistas que vêm para a cidade, uma bela paisagem, a floresta ainda presta serviços ambientais, como produção de água e o equilíbrio do clima. Existem alguns bairros do Rio de Janeiro que a água distribuída é oriunda do Parque Nacional da Tijuca”, disse Viviane.
O Parque Nacional da Tijuca foi criado no dia 6 de julho de 1961, reunindo o grande Maciço da Tijuca e as suas florestas: Floresta das Paineiras, Floresta do Corcovado, Floresta da Tijuca, Floresta da Gávea Pequena, Floresta dos Trapicheiro, Floresta do Andaraí, Floresta dos Três Rios e Floresta da Covanca.
Antes mesmo de se tornar parque, a área da Tijuca já era protegida. Conforme informações na página do Parque, em 1861 as florestas da Tijuca e das Paineiras foram declaradas pelo imperador D. Pedro II como Florestas Protetoras e teve início então um processo de desapropriação de chácaras e fazendas, com o objetivo de promover o reflorestamento e permitir a regeneração natural da vegetação.
“Ainda hoje é possível identificar pés de café, construções e ruínas das antigas fazendas, como a Solidão, Mocke e Midosi, entre outras. Pode-se dizer que a Tijuca está entre as áreas protegidas pioneiras no mundo, já que é mais antiga até do que Yellowstone, o primeiro Parque Nacional, criado em 1872, nos Estados Unidos”, informa a página do parque.
O parque, como conhecemos hoje, tem a missão de integrar a conservação e o turismo. “Um dos objetivos da categoria de Parque Nacional é exatamente a visitação pública. O visitante do parque, e de qualquer área natural, tem interesse em manter a área assim porque ele vem visitar a área de conservação justamente pelas belezas cênicas e áreas naturais que trazem um maior bem-estar para a sua permanência”, explica Viviane.
Segundo ela, o papel da unidade de conservação é estabelecer o ordenamento entre esse uso público e a conservação da natureza.
O momento é, então, de celebração. Em 2022, após um período de restrições por conta da pandemia da covid-19, o parque recebeu 3.532.778 visitantes, superando o ano das Olimpíadas do Rio, em 2016, quando recebeu 3.357.403, até então, o maior público.
“O parque ainda tem, como proposta, algumas melhorias no ordenamento do turismo em algumas áreas. A gente tem previsão de algumas melhorias, principalmente no setor floresta, atuando em obras e estruturas para dar um atendimento melhor ao público em algumas áreas que a gente identifica que ainda estão sem a estrutura adequada”, revelou Viviane.
O parque já realizou reparos internos na área da exposição permanente, da biblioteca do centro de visitantes, do auditório e dos banheiros, com obras, inclusive, na parte elétrica e pintura. A continuidade da reforma será na parte externa, ainda sem data para começar, segundo a administração do parque.
O Parque Nacional da Tijuca cobre atualmente uma área 39,51 quilômetros quadrados (km²). Desde 2004, fazem parte da unidade de conservação locais como o Parque Lage, Serra dos Pretos Forros e Morro da Covanca.
Na quinta-feira (6), data do aniversário do parque, a comemoração foi com reflorestamento. Foi feito o plantio de mudas nativas da Mata Atlântica por meio do programa de voluntariado do parque que contou com a participação de visitantes, funcionários da Unidade de Conservação e estudantes do 4º ano do Ensino Fundamental da unidade São Cristóvão do Colégio Federal Pedro II.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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