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Parte de perícia em material encontrado no AM deve ficar pronta hoje

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A Polícia Federal (PF) informou que pode concluir ainda nesta quarta-feira (15) parte das perícias no material encontrado nas operações de buscas do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira, na região da reserva indígena do Vale do Javari no Amazonas.

“As buscas pelos desaparecidos continuam sendo realizadas e há previsão de conclusão de parte das análises periciais ainda nesta data”, diz nota divulgada pela PF.

Entre os materiais que passam por análise estão vestígios de sangue encontrados na embarcação de Amarildo da Costa de Oliveira, 41 anos de idade, conhecido como Pelado, suspeito de envolvimento no desaparecimento e que está preso desde a semana passada. Ele nega o envolvimento. Também foi submetido à perícia um material orgânico, aparentemente humano, em uma área próxima ao porto de Atalaia do Norte.

Ontem (14), a PF prendeu mais um suspeito de possível envolvimento no desaparecimento do jornalista e do indigenista, na região do Vale do Javari, no oeste do Amazonas. O detido é Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos, de 41 anos de idade.

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O suspeito teve a prisão temporária decretada e está sendo interrogado, e será levado para audiência de custódia na Justiça de Atalaia do Norte (AM), que poderá manter a prisão.

A PF, que está à frente das forças de segurança na Operação Javari, ainda informou o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça nesta terça-feira (14), com a apreensão de “alguns cartuchos de arma de fogo e um remo, os quais serão objeto de análise”.

No domingo (12), o Corpo de Bombeiros encontrou alguns pertences dos dois desaparecidos. Entre os itens achados pelos mergulhadores estão um cartão de saúde, uma calça preta, um chinelo preto e um par de botas pertencente a Bruno Pereira; e um par de botas e uma mochila de Dom Philips.

Os pertences foram localizados após a realização de buscas fluviais com reconhecimento aéreo em uma área de 25 km na região do Rio Itaquaí, no local onde foi encontrada a embarcação de Amarildo Costa Oliveira.

Edição: Fernando Fraga

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Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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