Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Partituras apresenta terceiro e último ato da ópera Aleijadinho

Publicados

BRASIL

O programa Partituras inédito que a TV Brasil leva ao ar neste domingo (11), à 0h30, apresenta a terceira e última parte da ópera Aleijadinho. Gravado pela Rede Minas, o espetáculo foi produzido pela Fundação Clóvis Salgado e exibido na emissora pública em três episódios semanais, com cada um dos atos que compõem a obra.

A ópera baseia-se em fatos da vida do mestre Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, reconhecido internacionalmente como referência do barroco mineiro. As peças feitas pelo escultor e entalhador encontram-se em diferentes cidades do estado de Minas Gerais, especialmente, em Ouro Preto e Congonhas.

Composta por Ernani Aguiar, com libreto escrito por André Cardoso, o concerto tem regência de Silvio Viegas e direção cênica de Julianna Santos. A montagem conta com as participações da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, da Cia. de Dança Palácio das Artes e dos solistas convidados Johnny França (Aleijadinho); Mar Oliveira (Manuel Francisco); Guilherme Moreira (Tomás Antônio Gonzaga); Pedro Vianna (Alvarenga Peixoto); Lício Bruno (Lobo de Mesquita); Luanda Siqueira (Joana); e Mauro Chantal (Vicente Ferreira).

O programa Partituras inédito que a TV Brasil leva ao ar neste domingo (11), à 0h30, apresenta a terceira e última parte da ópera O programa Partituras inédito que a TV Brasil leva ao ar neste domingo (11), à 0h30, apresenta a terceira e última parte da ópera

Leia Também:  Estudo mostra como expulsão de negros formou bairro periférico em SP
O programa Partituras inédito que a TV Brasil leva ao ar neste domingo (11), à 0h30, apresenta a terceira e última parte da ópera Aleijadinho, gravada pela Rede Minas – Divulgação/Rede Minas

Neste terceiro e último ato, os intérpretes encenam momentos de Aleijadinho em 1805 e, depois, em 1814, até as últimas horas de vida do mestre. Em seu monólogo derradeiro, Aleijadinho vê nos profetas seus amigos inconfidentes. O coro canta trechos de A uma despedida, Lira IX da Parte III de Marília de Dirceu, poesia de Tomás Antônio Gonzaga, de A lástima, poesia de Alvarenga Peixoto, e Libertas Quæ Sera, texto da bandeira dos inconfidentes.

Sobre o Partituras

Lançado pela TV Brasil em 9 de março de 2014, o programa busca democratizar o acesso à chamada grande música com espetáculos semanais de 52 minutos na televisão aberta.

Além das apresentações, o Partituras ainda traz o depoimento dos artistas convidados. A ideia é aprofundar e enriquecer a experiência do telespectador que pode conhecer a trajetória dos músicos e descobrir aspectos interessantes sobre as obras executadas.

Leia Também:  Museu Nacional confirma retorno de Manto Tupinambá ao Brasil

Para a nona temporada, a atração reúne concertos especiais em homenagem a compositores consagrados que são referência na música erudita. A produção ainda mescla espetáculos em grandes palcos com recitais para pequenas formações ou mesmo executados por solistas Os episódios também contam com performances de novos talentos da arte nacional e músicos brasileiros de orquestras renomadas.

As apresentações exibidas pela emissora pública na telinha podem ser conferidas semanalmente nas redes sociais do canal e no aplicativo TV Brasil Play, disponível nas versões Android e iOS, e também por meio da internet. O Partituras ainda tem uma versão radiofônica que vai ao ar pela Rádio MEC.
 

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Aéreas não vão cobrar fãs de Taylor Swift por remarcação de passagens

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  PF investiga grupo suspeito de tráfico de drogas na Paraíba

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA