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Petrópolis antecipa repasse a empresas de ônibus após incêndio

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A prefeitura de Petrópolis anunciou a antecipação do pagamento do vale educação para empresas de ônibus. A medida foi tomada para minimizar os impactos  das empresas Cascatinha e Petro Ita, que operam no município e  tiveram vários veículos destruídos por um incêndio na madrugada desta terça-feira (9). O repasse, que deveria ser feito na próxima segunda-feira (15) foi antecipado para esta quinta-feira (11).

“Conseguimos adiantar esse repasse, garantindo as condições mínimas para a operação do sistema de transporte e o cumprimento das obrigações por parte das empresas”, disse o prefeito Rubens Bomtempo. Segundo ele, foi firmado ainda acordo com as empresas que funcionários não sejam demitidos e o restante dos salários sejam pagos este semana. 

Criado em 2022, o vale educação, pago pela prefeitura às empresas de ônibus, deve ser usado para renovação da frota. Antes do incêndio, 29 ônibus seminovos e novos tinham chegado a Petrópolis. Desse total, 16 foram destruídos no incêndio na garagem das empresas.

Reforço no atendimento

Nove ônibus entraram em operação nesta quarta-feira (10) para atender passageiros nas linhas operadas pela Petro Ita e Cascatinha. Conforme gabinete de crise, a previsão é que mais quatro ônibus entrem em circulação nesta quinta-feira (11).

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“Estamos trabalhando para que a população tenha o serviço de transporte público restabelecido. Sabemos das dificuldades que as pessoas estão enfrentando para sair de casa, ir para o trabalho, resolver seus compromissos, mas estamos aqui implementando as ações para conseguir reduzir o máximo possível esses transtornos”, afirmou o prefeito.

Até o momento, 17 veículos voltaram às ruas. De acordo com a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), a circulação dos ônibus está sob fiscalização. A secretaria de Educação informou que a frequência nas escolas está dentro da normalidade, com a presença de 80% a 90% dos alunos. 

Incêndio

A Polícia Civil vai investigar se o incêndio que destruiu pelo menos 74 ônibus das duas empresas foi criminoso. A CPTrans irá contratar um perito para realizar uma auditoria independente na garagem das empresas.
 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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