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Petrópolis: moradores arrecadam roupas e alimentos para desabrigados
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Muitos dos sobreviventes da tragédia que atingiu Petrópolis terão que recomeçar do zero. Grande parte perdeu a casa, os móveis e só escapou com a roupa do corpo. Para ajudar essas pessoas, uma rede de solidariedade se formou quase instantaneamente na cidade.
Pontos de apoio foram abertos para receberem doações e grupos de pessoas passaram a bater de porta em porta pedindo ajuda. Uma turma de motoboys resolveu se unir em busca de ajuda.
“A gente reuniu um grupo de motoboys e vai de bairro em bairro, pedindo um alimento, uma escova de dentes, qualquer coisa, para ajudar as pessoas neste momento difícil. Graças a Deus tá todo mundo ajudando”, disse Jean Oliveira do Vale.
Junto com o colega Matheus Soares Moreira, ele descarregava as doações na casa paroquial Fraternidade Arca de Maria, bem próxima do Morro das Oficinas, local onde foi registrada a maior parte das vítimas. “A gente decidiu ajudar porque as nossas famílias estão bem e não custa ajudar ao próximo. Podia ser eu que estivesse precisando”, disse Matheus.
A casa paroquial abriu as porta para ajudar a comunidade desde as primeiras horas da tragédia, conforme relata irmã Agnes, uma das coordenadoras do espaço. “Nosso trabalho é ajudar ao próximo, aqueles que mais necessitam neste momento. Começamos desde ontem, quando vimos o desastre. A comunidade tem ajudado muito. Precisamos de roupas, alimentos e artigos de higiene pessoal”.
Dentro da casa paroquial, os artigos são separados por tipo e as roupas por tamanho e sexo. O trabalho é feito pela voluntária Flávia Ferreira da Silva. “Querer ajudar ao próximo é mais importante que tudo neste momento. Até as pessoas mais humildes estão trazendo coisas para ajudar quem está mais necessitado ainda”.
A Fraternidade Arca de Maria fica na Rua Albino Siqueira, 147, bairro Alto da Serra. Outros pontos de apoio também estão recebendo doações pela cidade.
Edição: Valéria Aguiar


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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