Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

PF deflagra 4ª fase da operação Lesa Pátria contra envolvidos em atos golpistas

Publicados

BRASIL

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (3), a 4ª fase da operação Lesa Pátria contra atos golpistas praticados em 8 de janeiro. Na ocasião, terroristas bolsonaristas invadiram as sedes dos três Poderes, em Brasília.

São cumpridos três mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão em cinco estados (Rondônia, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso, São Paulo) e no Distrito Federal.

Em Goiás, a PF prendeu Lucimário Benedito Camargo, conhecido como “Mário Furacão”. A TV Globo apurou que o suspeito foi preso em Rio Verde, cidade a 230km de Goiânia.

“Brasileiro só subindo a rampa, entrando cada vez mais e os soldados tacando bomba no povo, covardes. O poder emana do povo, o povo não vai sair, o povo não vai deixar ladrão governar o país, narcotraficante e muito menos comunista”, declarou Lucimário em um vídeo gravado durante os atos golpistas. 

Até as 8h, tinha sido cumprido também um mandado de busca e apreensão no Espírito Santo. Em São Paulo, há alvos em Hortolândia e Bebedouro.

A operação Lesa Pátria é tratada pela PF como permanente. Na última sexta, mandados foram cumpridos em cinco estados e no DF.

Leia Também:  É prematuro atribuir alta de covid-19 à nova variante, diz governo

A PF afirma que os fatos investigados na operação, em tese, constituem os crimes de:

  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado;
  • associação criminosa;
  • incitação ao crime;
  • destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

 

A qualificação dos crimes, no entanto, deve ser feita apenas ao fim das investigações, quando os suspeitos forem denunciados formalmente à Justiça pelo Ministério Público.

Desde os ataques de 8 de janeiro, terroristas foram presos, foi decretada a intervenção federal no Distrito Federal, o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), a identificação de militares envolvidos nos atos e a prisão do ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, que foi ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A primeira fase da operação foi deflagrada em 20 de janeiro, com oito mandados de prisão e 16 buscas e apreensões. Um dos alvos no Rio de Janeiro fugiu pela janela e, até a última atualização desta reportagem, seguia foragido.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  É prematuro atribuir alta de covid-19 à nova variante, diz governo

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Seca já afeta todos os 62 municípios do Amazonas

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA