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PF deflagra operação para reprimir conflitos em terra indígena gaúcha

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A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (1º) uma operação para reprimir conflitos na Terra Indígena Cacique Doble, no Rio Grande do Sul, motivados pela existência de grupos rivais dentro de uma mesma comunidade. 

As diligências ocorrem na terra indígena e no município de São José do Ouro e contam com 180 policiais federais e militares. São cumpridos seis mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão.

De acordo com a PF, a operação teve origem na investigação de tentativas de homicídio na comunidade em agosto de 2022. Um sobrinho do cacique chegou a ser baleado na perna.

“A partir desse fato, teve início uma série de ações de extrema violência perpetradas pela liderança da TI e seus apoiadores contra o grupo adversário, com indígenas tendo casas apedrejadas e sendo expulsos de suas residências, encarceramento de opositores e ataques com arma de fogo que resultaram em três indígenas baleados e hospitalizados”, disse a corporação por meio de nota.

Segundo as investigações, outros indígenas foram perseguidos e castigados com o objetivo de que não prestassem depoimento à Justiça. “A Polícia Federal realizou levantamento de local de crime e uma série de diligências que confirmam as práticas delitivas e indicaram a permanente perseguição aos opositores do cacique e o elevado risco de novos conflitos violentos”, disse a PF.

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As ações da PF buscam responsabilizar os suspeitos pelos atos criminosos “e propiciar condições de apaziguamento e unificação das lideranças da parte alta e da parte baixa da Terra Indígena, que compõem a mesma comunidade”. 

Edição: Juliana Andrade

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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