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PF e Receita combatem contrabando, sonegação e lavagem de dinheiro

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Crimes organizados envolvendo contrabando, sonegação fiscal e lavagem de bens, valores e capitais são o alvo da primeira fase da Operação Retribuição nesta terça-feira (14).

A ação da Polícia Federal (PF) – em conjunto com a Receita Federal – cumpriu ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal da 9ª Vara Criminal de Curitiba de busca e apreensão e sequestro de bens e valores na cidade paranaense de Ivaiporã. A justiça determinou, ainda, o bloqueio de bens e valores em contas bancárias e investimentos financeiros dos investigados.

Cigarros importados

Em nota, a Polícia Federal PF informou que as investigações apontam que os suspeitos tinham como principal atividade a importação de cigarros oriundos do Paraguai e sua posterior distribuição para comércios localizados no Paraná, Santa Catarina e São Paulo, e, ainda, a lavagem de dinheiro mediante estabelecimento comercial de fachada e uso de contas de laranjas, que eram usadas para dar aparência de legalidade às atividades ilícitas.

Ainda de acordo com as investigações, somente em 2021 os investigados movimentaram mais de R$ 8,7 milhões. “Também foi apurado que um dos investigados já foi condenado pelo crime de contrabando de cigarros e possui dívida ativa com a União oriunda do referido crime. O valor devido à Fazenda Pública Federal chega a aproximadamente R$ 1 milhão”, informou a PF.

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As investigações começaram em 2021 para apurar ocorrência de possíveis crimes de contrabando, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal de grupo estabelecido na cidade de Ivaiporã.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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