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PF faz operação para desarticular tráfico internacional de drogas
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A Polícia Federal (PF) faz operação, na manhã desta quinta-feira (11), contra organização criminosa que atua no tráfico internacional de drogas. Batizada de Helix, a ação cumpre dez mandados de prisão e 43 mandados de busca e apreensão no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais. Em postagem no Twitter, o ministro da Justiça, Flávio Dino, informou que, até o momento, sete pessoas foram presas.
“Polícia Federal realiza hoje duas operações no Paraná. Uma é relativa a financiamento de atos golpistas de 8 de janeiro, com o cumprimento de 44 mandados de busca e apreensão. Outra operação é relativa a tráfico de drogas, com 7 presos (até o momento). Em ambos os casos, a meta é a mesma: garantir a autoridade da Lei em defesa da sociedade”, disse o ministro.
Em dois anos de investigação contra essa organização, segundo a polícia, foram apreendidos 2,7 mil kg de cocaína, além de nove helicópteros e um caminhão, que eram utilizados para o transporte da droga vinda do Paraguai.
Também foram autorizados pela Justiça, o sequestro de diversos bens móveis, como automóveis e helicópteros, e de um imóvel vinculado à organização criminosa. A PF informou que os valores estimados ultrapassam R$ 30 milhões. Foram feitos ainda bloqueio de valores e contas bancárias das pessoas e empresas envolvidas.
A ação conta com cooperação jurídica e policial do Paraguai, pois foi identificado que os carregamentos da droga eram feitos em uma fazenda nesse país. Há tentativa de cumprimento de um mandado de prisão contra um dos investigados que está no país vizinho. Participam da ação a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e o Ministério Público Paraguaio.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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