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PF prende a dois homens suspeitos de integrar a máfia italiana

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A Polícia Federal (PF) prendeu hoje (24), em caráter preventivo, dois homens suspeitos de integrar uma organização criminosa italiana com ramificações em vários países, incluindo o Brasil.

Segundo a PF, o grupo investigado ocultava grandes quantidades de cocaína em meio a cargas enviadas do Brasil para a Europa, em navios. Um dos expedientes utilizados pelo grupo era esconder a droga em meio a pisos de mármores e granito.

A investigação, que resultou na Operação La Spezia, deflagrada esta manhã, começou após as autoridades alfandegárias italianas apreenderem, em 28 de dezembro de 2020, a 338 quilos de cocaína escondidos junto à carga embarcada no Espírito Santo, com destino ao porto de La Spezia.

Na ocasião, as autoridades italianas prenderam, em flagrante, quatro supostos envolvidos com o tráfico de drogas internacional. Entre os detidos, estava uma brasileira, dois albaneses e um italiano.

Com as primeiras prisões, Brasil e Itália passaram a trocar informações sobre o grupo para, assim, tentar identificar outras pessoas envolvidas com o esquema criminoso. Assim a PF chegou até o principal alvo da ação de hoje, um italiano detido em Goiânia e que, de acordo com as investigações, é um membro da Ndrangueta, organização mafiosa que controla parte significativa do tráfico de cocaína com destino à Europa.

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O outro mandado de prisão preventiva foi cumprido em Santa Catarina – a PF não informou em qual cidade. O homem detido é brasileiro e sua identidade não foi divulgada. Também foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão no Espírito Santo (3), Goiás (1) e Santa Catarina (1).

Os investigados poderão responder pela prática do delito de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e, eventualmente, pela lavagem de capitais. Se condenados, as penas aplicadas podem passar de 30 anos.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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