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PF prende homem por exploração sexual infantojuvenil

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Crimes de armazenamento e compartilhamento de conteúdo pornográfico envolvendo criança e adolescente são o foco da Operação Bad Way, da Polícia Federal (PF), nesta segunda-feira (19), em Macapá. “A ação policial partiu do rastreamento promovido por organismos internacionais que visam denunciar crimes de abuso sexual infantil na rede mundial de computadores, bem como pelo Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (Sercopi) da Polícia Federal, em Brasília, que encaminhou o caso para a Superintendência da Polícia Federal no Amapá, que por sua vez deu início à investigação”, informou a PF em nota.

As investigações revelaram que um homem, que não teve a identidade revelada, teria armazenado, em equipamentos eletrônicos, mais de 150 imagens e vídeos de conteúdo relacionado a exploração sexual infantojuvenil. “O homem disponibilizava as imagens por meio das redes sociais Twitter, Facebook e Instagram. Foi constatado que ele entrou em contato com estrangeiros e trocava imagens e vídeos de crianças e adolescentes em cenas de sexo”, informou a PF.

A PF identificou ainda conversas em que o investigado oferece em rede social uma criança para exploração sexual. A Polícia Federal apura se o menor é parente do criminoso. Na ação de hoje, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência do investigado, na capital amapaense, expedido pelo juízo da 4ª Vara Federal do Estado do Amapá, que também determinou ao investigado medidas cautelares diversas da prisão.

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Além de coibir o compartilhamento de imagens pornográficas, a ação tem o objetivo de verificar se também houve os crimes de produção de material envolvendo criança e adolescente, além de estupro de vulnerável. Em caso de condenação, a pena pode chegar a 23 anos de reclusão e multa.

Durante o cumprimento do mandado, os policiais encontraram no celular do investigado diversos arquivos com conteúdo pornográfico de criança. O homem foi preso em flagrante por armazenamento de imagens contendo cenas de sexo com crianças. Ele foi levado até a sede da PF.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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