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PF prende suspeitos de envolvimento em crimes violentos no Paraná

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A Polícia Federal (PF) prendeu 15 suspeitos de envolvimento em crimes violentos, como homicídios e tráfico internacional de drogas, em cinco estados, durante a Operação Seletor, deflagrada nesta quinta-feira (6). Além das prisões foram apreendidas drogas, veículos, imóveis, além de valores em cheques e em espécie.

As investigações da PF apontaram que a organização tentava se estabelecer em Cascavel, no Paraná, mas também atuava nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina. Nesses estados, os criminosos comercializavam maconha e armas trazidas do Paraguai, além de cocaína, do Peru.

O grupo também seria responsável pelo assassinato de, pelo menos, 12 pessoas, que foram eliminadas por agirem contra os interesses da organização criminosa.

Participaram da operação 150 policiais, que cumpriram 28 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão, além da determinação judicial de sequestro de bens e bloqueio de contas de R$ 20 milhões. Foram apreendidos 500 quilos de maconha, 350 gramas de cocaína, 10 armas de fogo, 11 veículos, R$ 200 mil, em cheques e R$ 56 mil em espécie. Também houve o sequestro de 10 imóveis, incluindo uma fazenda e o bloqueio de 77 contas bancárias.

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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