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Polícia do DF prende instrutor de tiro que utilizava documentos falsos

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Policiais civis do Distrito Federal prenderam, hoje (5), o instrutor de tiro e influenciador digital Maciel Carvalho, suspeito de usar documentos falsos para comercializar armas e ocultar sua participação em empresas.

Segundo a Polícia Civil, Carvalho é sócio de um clube de tiro e de uma loja de armas que funcionam na capital federal. Com a autorização da Justiça, policiais cumpriram mandados de busca e apreensão nos estabelecimentos comerciais e na casa do instrutor.

De acordo com a Polícia Civil, Carvalho foi preso em flagrante por posse e comércio ilegal de armas de fogo. Os policiais que participam da operação batizada de Falso Coach (do inglês, treinador) também apreenderam armamentos, munições, aparelhos celulares, computadores e documentos que, acreditam, podem ajudar nas investigações.

Carvalho já cumpria pena em liberdade provisória e recorria a documentos falsos para ocultar seus antecedentes criminais, inclusive para obter o registro de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC),diz Polícia Civil.

“Com esse registro, ele adquiriu armas e passou a ministrar cursos de armamentos e tiros, utilizando-se das redes sociais para atrair clientes”, afirmou o coordenador da Divisão de Operações Especiais (DOE), delegado Wisllei Salomão, em um vídeo divulgado pela própria Polícia Civil.

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Sem informar por qual crime o instrutor já respondia em liberdade provisória, a Polícia Civil afirma que ele agora também responderá pelos crimes de falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo.

“O autuado poderá ser condenado a até 19 anos de reclusão pelos crimes praticados”, acrescentou Salomão, destacando que, além de usar as redes sociais para atrair alunos para seus cursos, Carvalho também se valia do fato de ter muitos seguidores para comercializar armas. Em uma única rede social, o instrutor tem 430 mil seguidores.

A reportagem tentou entrar em contato com a empresa de que Carvalho é sócio, mas não foi atendida. Até o momento, a reportagem não conseguiu identificar o advogado do instrutor.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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