Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Polícia do Rio combate braço financeiro de organização criminosa

Publicados

BRASIL


A Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sepol) realiza hoje (9) a operação Alba, para desestruturar o braço financeiro da maior facção de tráfico de drogas do estado e desarticular o esquema de compra de drogas e armas. Estão sendo cumpridos 26 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de aproximadamente R$ 76 milhões em contas bancárias e sequestro de bens de alto valor. Os alvos são suspeitos de participar da lavagem de dinheiro.

No Rio, a ação acontece no bairro da Penha, na zona norte da capital, nas redondezas da comunidade Kelson’s. A operação também é realizada no Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, em conjunto com as polícias civis estaduais.

Um dos alvos é Dalton Luiz Vieira Santana, conhecido como DT. Ele é apontado pelas investigações como chefe da Kelson’s e seria o líder de um esquema de camuflar a entrada do dinheiro do tráfico de drogas no sistema bancário, por meio de contas de terceiros e em quantias fracionadas.

Leia Também:  Deputados aprovam projeto que cria escolas cívico-militares em SP

Suspeito de morte

DT também é investigado como principal suspeito da morte da sua ex-namorada, Bianca Lourenço, de 24 anos, em janeiro do ano passado, com requintes de crueldade. Ela teria sido esquartejada e os restos mortais jogados na Baía de Guanabara. O traficante é um dos principais foragidos da Justiça no Portal dos Procurados.

Segundo a polícia, o programa do governo estadual Cidade Integrada, de retomada de territórios, tem contribuído para as investigações contra a facção criminosa que atua no Jacarezinho e está presente em outras comunidades.

A operação é coordenada pelo Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro da Sepol, por meio da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro. Também participam das ações de hoje o Departamento-Geral de Polícia Especializada, a Coordenadoria de Recursos Especiais e a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do projeto Mosaico.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Site oficial contra fake news não substitui agências de checagem

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Defensoria quer avaliar impactos de operações policiais no Rio

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA