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Polícia do Rio faz operação contra furto e receptação de veículos
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A Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e outras unidades da Polícia Civil do Rio de Janeiro realizaram hoje (27) a Operação Oxicorte. Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), 20 pessoas foram presas. Os agentes foram para as ruas para cumprir 22 mandados de prisão e 40 de busca e apreensão contra os envolvidos em um esquema criminoso de assalto, furto e receptação veículos no estado.
As investigações apontaram que os criminosos realizavam roubos na zona oeste da capital e levavam os automóveis para a Região dos Lagos. Os agentes apreenderam, na ação, diversas peças de veículos, placas, documentos e chaves. Quatro ferros-velhos foram alvo dos policiais. De acordo com a Sepol, as peças dos veículos, na maioria das décadas de 90 e 2000, eram revendidas e o grupo movimentava cerca de R$ 500 mil por mês.
De acordo com o delegado titular de polícia especializada, Márcio Braga, os criminosos faziam o abastecimento dos desmanches de oficina irregulares e de autopeças. Para ele, a operação interferiu diretamente na atuação dos criminosos. “Em relação à organização criminosa, ela foi praticamente desmantelada”, afirmou o policial, em coletiva na Cidade da Polícia, na manhã de hoje.
O diretor do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), delegado Pedro Medina, disse que a organização criminosa usava integrantes do tráfico de drogas que ficavam armados, em plantão por 12 horas, para fazer empreitadas criminosas nas regiões periféricas de comunidades. “Saíam, juntavam dois ou três, implementavam o roubo de veículo, traziam para o interior da favela e ali vendiam os veículos com clonador para quadrilhas de desmanches por R$ 3mil ou R$ 4 mil.”
As investigações seguem para localizar e prender o restante da organização criminosa. “As investigações têm desdobramentos. Quando tem uma operação que arrecada material, a gente continua com a investigação. A partir dali são formados outros inquéritos e outras investigações dão andamento ao que foi recolhido”, afirmou o titular do Departamento-Geral de Polícia Especializada.
Edição: Maria Claudia


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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