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Polícia faz ação contra desvio de cargas no Rio

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A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fazem hoje (1º) operação contra o desvio de cargas. A Operação Resina cumpre 21 mandados de busca e apreensão em sete municípios da região metropolitana.

Os alvos são suspeitos de integrar organização criminosa especializada em furtar cargas de resina usada na fabricação de garrafas PET e registrar os falsos crimes na delegacia, para simular um roubo das mercadorias. Segundo o MPRJ e a Polícia Civil, o grupo se dividia em dois núcleos.

Um dos núcleos envolvia funcionários da empresa lesada, a CPR Indústria e Comércio de Plástico, que seria uma das maiores fabricantes de garrafas PET do país. O outro seria formado por empresários do ramo de transporte rodoviário e por motoristas. Pelo menos três desvios de cargas de resina foram identificados nas investigações. O prejuízo estimado pela empresa chega a R$ 3 milhões.

As investigações mostraram que o grupo procurava, em plataforma online, empresas interessadas no transporte de cargas. Ao localizar fretes compatíveis com seus caminhões, a organização criminosa oferecia o serviço.

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Acertado o transporte, o motorista carregava seu veículo e, no meio do caminho, outra pessoa assumia a direção do caminhão. O primeiro motorista, então, registrava o falso roubo numa delegacia.

O grupo é suspeito ainda de furtar outros tipos de produto, como alumínio e ferro. Pelo menos 15 falsos registros de roubo de carga estão sendo investigados, informou o MPRJ.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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