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Polícia Federal combate grupo criminoso que atua em Rio das Pedras
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Policiais federais cumprem, nesta quarta-feira (1º), novos mandados contra acusados de integrar milícia que atua na comunidade de Rio das Pedras, na zona oeste do Rio de Janeiro. A Operação Embryo, iniciada na tarde dessa terça-feira (31), cumpre, no total, 13 mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada da Justiça do Rio.
Ontem, a Polícia Federal (PF) já havia prendido dois homens apontados como líderes do grupo. Um deles estava acompanhado por três seguranças, sendo dois policiais militares da ativa e um militar da reserva do Exército, que foram presos em flagrante. Na manhã desta quarta-feira, foram presos mais três acusados.
As investigações começaram em dezembro de 2021, depois da prisão em flagrante de um homem suspeito de fazer a contabilidade do grupo criminoso. Desde então, 17 pessoas já foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) sob acusação de pertencer à milícia.
Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades do Rio de Janeiro, de Saquarema (na Região dos Lagos) e Angra dos Reis (no sul do estado).
Segundo a PF, os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo e lavagem de dinheiro. O grupo criminoso de Rio das Pedras é considerada a primeira milícia do estado, ou seja, a primeira organização criminosa a lucrar financeiramente com a extorsão a comerciantes e moradores do local, em troca de suposta segurança contra outros bandidos.
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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