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Polícia prende suspeito pela morte de secretário de cidade do Paraná

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Mais um suspeito de participação na morte de Ricardo Kusch, secretário de Segurança Pública de São José dos Pinhais (PR), foi preso hoje (22) em São Paulo. O caso ocorreu no dia 6 de março, quando ele foi vítima de latrocínio na capital paulista. Segundo a prefeitura do município paranaense, Kusch estava em São Paulo para a renovação de um visto de viagem. A vítima estava numa moto na região de Vila Andrade.

A Polícia Civil de São Paulo informou que o acusado foi encontrado em Itapecerica da Serra e reagiu à prisão, atirando contra os agentes. O suspeito foi levado para o Hospital Geral do município. A secretaria de Segurança Pública informou que, além de responder pela morte do secretário de São José dos Pinhais, ele foi autuado por tentativa de homicídio, porte de arma e resistência.

Já foram presos três dos quatro suspeitos de envolvimento na morte de Kusch. Eles tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça. O primeiro foi preso em flagrante no dia 15 de março por associação criminosa, porte de arma de fogo e receptação. O segundo suspeito foi detido no dia 11 por roubo. O quarto homem está sendo buscado pelos policiais. Além disso, outras duas pessoas estão sendo investigadas.

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Ocorrência

De acordo com informações do boletim de ocorrência, o secretário foi encontrado baleado e caído próximo ao meio-fio por policiais militares que faziam patrulhamento. Ainda consciente, ele informou que era guarda municipal e que tinha sido roubado por uma dupla em outra moto. Kusch disse que sua arma foi levada pelos assaltantes.

A prefeitura de São José dos Pinhais divulgou nota no dia seguinte ao fato e informou que ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Kusch era Guarda Municipal de carreira.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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