BRASIL
Praça da Apoteose tem show gratuito hoje de Jorge Aragão e Mart'nália
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Começa hoje (16) a primeira edição do Festival Tim Music para Todos, com shows em duas datas. Neste sábado, as apresentações são gratuitas e começam às 19h, na Praça da Apoteose, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A segunda parte do festival será no próximo dia 30, com preços populares no Imperator – Centro Cultural João Nogueira, no Méier, zona norte carioca.
No show de hoje se apresentam Jorge Aragão e Mart’nália. Logo após as apresentações, os artistas farão um encontro simbólico, celebrando a primeira vez que se reúnem no palco. Com direção artística de Zé Ricardo, o encontro dos representantes de duas gerações do samba será marcado por sucessos como Entretanto (Mart’nália) e Eu e Você Sempre (Jorge Aragão), além de duetos que prometem surpreender o público. A perspectiva é reunir em torno de 12 mil pessoas.
Já no dia 30, às 21h, será a vez de Caetano Veloso retornar ao Imperator, após mais de 25 anos de sua última apresentação na casa de shows do Méier, em um espetáculo de voz e violão, com ingressos a R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia). “A gente queria oferecer esse choque grande: levar um deus brasileiro da música para um subúrbio carioca e mostrar que todas as áreas precisam ser prestigiadas”, disse o idealizador do festival, Rafaello Ramundo, fundador da Novo Traço Entretenimento, que realiza o evento.
Caetano brindará o público com sucessos da carreira e novidades de seu álbum mais recente Meu Coco. Toda a renda obtida será repassada para o Lar Anália Franco, instituição filantrópica centenária, que atende meninas carentes, no bairro do Rocha, também na zona norte do Rio.
Respeito e carinho
“É uma coisa feita com muito carinho. Tanto em Caxias, no dia 16, como no Imperator, no dia 30, a gente quer dar acesso à cultura, com muita estrutura, pontualidade. É uma questão de respeito e carinho para com a população”, disse Ramundo.
O Festival Tim Music Pra Todos tem a característica de apresentar shows gratuitos ou com preços populares de estrelas da música brasileira em palcos periféricos, para todos os tipos de público. A renda é sempre revertida para uma instituição de caridade. Como produtor, Rafaello Ramundo prioriza o público que não pode pagar para assistir shows de estrelas da música nacional.
O festival tem patrocínio da operadora TIM e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
A secretária de Cultura e Economia Criativa do estado, Danielle Barros, enfatizou que o propósito da Lei Estadual de Incentivo à Cultura é levar eventos para todo o estado: “estamos diversificando a agenda de eventos, não só com shows na capital, mas em outras cidades também. Nosso dever, enquanto poder público, é democratizar o acesso à cultura em território fluminense”, afirmou.
Edição: Denise Griesinger


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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