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Prédio desaba parcialmente na zona oeste do Rio; não há vítimas

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Um prédio de 4 pavimentos desabou parcialmente na noite desta segunda-feira (16), na Rua do Amparo, na comunidade Rio das Pedras, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, não houve vítimas. O prédio foi escorado por outros dois imóveis que ficam ao lado. A Defesa Civil municipal também está no local, analisando a estrutura do imóvel pra determinar se haverá interdição do prédio.

Na hora do desabamento poucas pessoas estavam nos andares e, como o prédio tombou lentamente, houve tempo suficiente para os moradores deixarem o local. No dia 3 de junho de 2021, outro imóvel de 4 andares também desabou na comunidade, deixando algumas pessoas feridas.

Surgimento

A comunidade surgiu no final da década dos anos 1960 e foi formada principalmente por pessoas vindas do nordeste, em busca de oportunidades de emprego. Com a expansão da Barra da Tijuca, ela desde então, cresceu desordenadamente. Falta infraestrutura e as residências foram erguidas irregularmente, sem qualquer planejamento urbano. O Censo do IBGE de 2010, indica que a comunidade tinha 63 mil moradores.

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Rio das Pedras foi também o berço das milícias. Nos anos 1980, comerciantes locais começaram a pagar policiais para evitar a invasão do local por traficantes de drogas.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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