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Prefeito do Rio pede que população evite circular sob chuvas fortes

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, pediu hoje (8) que as pessoas evitem circular pela cidade quando estiver chovendo muito. É que a cidade foi atingida  ontem (7) por chuvas fortes, o que provocou mortes, alagamentos, queda de árvores e desabamentos de imóveis. A previsão para hoje é de mais tempestades.

Duas pessoas morreram no temporal das últimas horas no estado do Rio: um homem atingido por um raio na Região dos Lagos e uma criança de dois anos vítima de desabamento na zona norte da capital.

Na cidade do Rio, sirenes soaram em 113 comunidades para alertar sobre riscos de deslizamento de terra. Várias ruas ficaram alagadas e avenidas importantes  foram interditadas na noite de ontem.

Transtornos

“Nós devemos ter mais chuvas hoje. A cidade voltou a um certo estágio de normalidade, mas é óbvio que a chuva de ontem trouxe muito lixo, provocou bolsões d’água, alagamentos e entupimento de galerias, então com a chuva de hoje a gente pode voltar a ter problemas. Evitem deslocamentos durante chuvas fortes, fiquem atentos às informações da imprensa e do Centro de Operações”, disse Eduardo Paes, em um vídeo publicado nas redes sociais.

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A chuva forte invadiu prédios como o campus principal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na zona norte, e o edifício da Petrobras na rua do Senado, no centro da cidade.

Na Rua dos Inválidos, um casarão tombado pelo município foi atingido por desabamento parcial do imóvel vizinho. Ele integra o conjunto do antigo cortiço Chora Vinagre, tombado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH).

“Existe risco iminente de queda do imóvel, a Defesa Civil do município está vistoriando e iremos proceder com pedido de urgência para demolição parcial da estrutura a fim de resguardar a segurança de pessoas que moram e transitam no local, e, a partir daí, os proprietários do imóveis serão notificados e responsabilizados para que respondam aos órgãos públicos de forma adequada,” afirmou Alberto Szafran, subprefeito do centro do Rio de Janeiro.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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