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Prefeitura acolhe mais de 600 pessoas na madrugada fria em São Paulo

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Depois de uma madrugada gelada na cidade de São Paulo, principalmente nas regiões mais extremas, com os termômetros das estações meteorológicas automáticas do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura registrando 9,5°C em alguns pontos, 11,8°C na região central e 2,8°C na estação de Engenheiro Marsilac, distrito de Parelheiros, a prefeitura contabilizou 671 encaminhamentos aos serviços de acolhimento da rede socioassistencial e 3.276 cobertores distribuídos às pessoas em situação de rua das 20h de segunda-feira (3) até as 7h desta terça-feira (4).

Segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads), nas tendas de atendimento, montadas em dez pontos estratégicos da cidade, das 18h à meia-noite, foram distribuídos, na noite desta segunda-feira (3), 27.270 itens de alimentação, que incluem sopa, pão, chocolate quente, chá e água, e aplicadas 39 vacinas contra a covid-19 e a Influenza.

As abordagens são feitas pelo Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas), via chamados da Central 156, por equipes da Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS) da Smads, atendimentos das equipes do Ampara SP e nos dias de baixas temperaturas, pelas tendas instaladas em dez pontos da cidade.

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A Smads informou que desde o início da Operação Baixas Temperaturas, no dia 30 de abril, até o início da manhã desta terça-feira, foram realizados 274.335 atendimentos, que resultaram em 44.224 acolhimentos. Foram distribuídos até agora 128.173 cobertores, 1.060.835 itens de alimentação e 3.772 doses de vacina contra a Influenza e a covid-19.

Na estação de metrô Pedro II (Linha 3 – Vermelha), o abrigo emergencial foi reaberto e acolheu na noite desta segunda-feira 25 homens e três mulheres, que receberam jantar, ficha para café da manhã no restaurante Bom Prato da 25 de março, além de roupas de frio, meias e toucas enviadas pelo Fundo Social de São Paulo.

Devido à previsão de que as temperaturas fiquem abaixo dos 10ºC na próxima madrugada, a estação será aberta novamente na noite desta terça-feira, para acolher e proteger a população em situação de rua.

De acordo com as informações da Smads, o espaço tem capacidade para abrigar até 100 pessoas por dia, das 19h às 8h da manhã, e será equipado com colchões e cobertores. O abrigo passou por melhorias como pintura nas paredes e foram instaladas camas de campanha para oferecer mais conforto aos acolhidos. As pessoas em situação de rua podem levar seus animais de estimação, mas o abrigo não comporta grandes volumes, como carroças ou carrinhos. Também não é permitida a entrada com bebida alcoólica.

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Segundo o governo estadual, o abrigo funciona sempre que a Defesa Civil emite alertas de temperaturas iguais ou menores que 10°C.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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