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Prefeitura do Rio apresenta novo modelo do BRT

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, apresentou hoje (27) o novo modelo de ônibus que será usado na operação do sistema BRT na cidade. O veículo articulado, que agora será identificado com as cores amarela e prata, é mais moderno. Paes reconheceu que a população enfrenta dificuldades no serviço, mas destacou a “satisfação e uma alegria sem tamanho” ao receber o primeiro ônibus.

“Sabemos que a população está sofrendo e, infelizmente, não é simples adquirir novos ônibus”, disse, prometendo para a primeira semana de dezembro ter o número suficiente para reinaugurar a linha expressa Transolímpica. 

Também estiveram no evento, realizado na garagem do BRT, em Curicica, na zona oeste da capital, a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio, e a presidente da Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC Mobi-Rio), Claudia Secin.

Segundo o cronograma, mais ônibus novos devem estar disponíveis na Transcarioca no fim de janeiro e início de fevereiro, já com todas as estações reformadas. A Transoeste será a última a receber os modelos novos porque ainda passa por obras no piso da pista.

“Nela, os passageiros vão ter mais ofertas de ônibus no primeiro semestre de 2023, mas ainda operando com os antigos. Esperamos que, assim, a população volte ao serviço adequado e viagem com conforto”, pontuou o prefeito, pedindo que os usuários tenham cuidado e carinho com os novos ônibus, porque os veículos foram comprados com dinheiro dos impostos e danificá-los significa atingir o próprio bolso.

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Para acelerar a recuperação do BRT, a Secretaria Municipal de Transportes fez licitações em abril e maio de 2022 para a compra de 291 novos veículos para o sistema. Entre eles, 220 são articulados e 71 ônibus do tipo padrão. A previsão é que os novos veículos sejam entregues entre outubro deste ano e março de 2023.

Ainda este ano, a prefeitura vai licitar mais 270 articulados. A entrega está prevista para o período de outubro de 2023 a março de 2024.

Mais conforto

Espaço interno do novo modelo de ônibus. Prefeitura apresenta o novo modelo de ônibus que será utilizado na operação do BRT e que começa a chegar a partir de outubro deste ano. Espaço interno do novo modelo de ônibus. Prefeitura apresenta o novo modelo de ônibus que será utilizado na operação do BRT e que começa a chegar a partir de outubro deste ano.

Espaço interno do novo modelo de ônibus. Prefeitura apresenta o novo modelo de ônibus que será utilizado na operação do BRT e que começa a chegar a partir de outubro deste ano. – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Segundo a prefeitura, o articulado apresentado hoje é da multinacional brasileira Marcopolo, com chassi da fabricante Volvo e capacidade para transportar até 181 passageiros.

“O modelo conta com tecnologias como sistema de próxima parada, com aviso por meio de dispositivos audiovisuais que alertam sobre as próximas estações de desembarque, ar-condicionado, botão de pânico na cabine do motorista, sistema de comunicação do motorista aos passageiros com microfone instalado na cabine do motorista, aviso sonoro de fechamento das portas de embarque e desembarque e tomadas USB em todas as poltronas”, informou.

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O novo modelo tem também circuito fechado de TV, que permitirá ao motorista visualizar as imagens das câmeras internas do veículo. O novo BRT é composto por painel que mostra a velocidade do veículo, cabine segregada para o motorista, câmera de marcha à ré e sistema de iluminação diferenciada, com cromoterapia no interior do veículo.

A secretária Maína Celidonio disse que a frota foi planejada para dar conforto à população e acabar com a lotação por meio de uma frequência muito alta de ônibus. “Os novos modelos têm três rampas de acessibilidade e mais assentos para essas pessoas”, completou.

Reestruturação

Desde o ano passado, quando assumiu a gestão do sistema, a prefeitura do Rio vem atuando para melhorar a eficiência do BRT. Até agora, foram reformadas 46 estações que estavam fechadas e outras 23 foram remodeladas.

“Entre outros projetos, estão as obras em andamento de construção do BRT Transbrasil, que terá 18 estações e quatro terminais, incluindo o Terminal Intermodal Gentileza [na região portuária], que vai integrar o BRT ao VLT e linhas de ônibus municipais”, acrescentou a prefeitura.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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